Medicina (Nov 2018)

Margens cirúrgicas no dermatofibrossarcoma protuberans: relato de caso e revisão da literatura

  • Eduardo R. Z. Câmara,
  • Tricie Kobylko de Toledo,
  • Otávio Alberto Kobylko de Toledo,
  • Antonio C. Eckhardt,
  • Alessandro A. B. R. Alves,
  • Marcelo S. Araújo,
  • Jadivan L. Oliveira

DOI
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v51i2p162-165
Journal volume & issue
Vol. 51, no. 2

Abstract

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Introdução: O dermatofibrossarcoma protuberante (DFSP) é um tumor fibrohistiocítico de origem dérmica raro, que acomete a pele, representando 1% dos sarcomas de partes moles e menos de 0,1% de todas malignidades. A principal característica deste tipo de tumor é a sua elevada taxa de recidiva local após excisão cirúrgica. Decidir a margem cirúrgica adequada para a ressecção completa é um desafio. Relato de caso: 24 anos, apresenta lesão tumoral vegetante avermelhada no ombro esquerdo, assintomática. Possui história familiar positiva de DFSP em membro inferior. O laudo histopatológico definitivo confirmou Dermatofibrossarcoma protuberans. Discussão: A característica histológica do tumor é a presença de projeções tipo tentáculos de células neoplásicas na periferia que se estendem através do tecido subcutâneo até a fáscia muscular. Certamente, o fator de maior importância para o controle local é a obtenção de margens cirúrgicas livres. A excisão através da cirurgia micrográfica de Mohs é uma ótima opção em regiões onde a excisão ampla não é desejável, como na face. A margem padrão estabelicida em grande parte da literatura é de 3 cm com ressecção até a fáscia muscular, podendo ser diminuida para 2 cm em locais em que a excisão ampla prejudique a conformação do local, como na face

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