Cogitare Enfermagem (Jun 2025)

Desafios da concordância diagnóstica em dermatologia

  • Ana Luiza Peris Tamburus,
  • Vitória Zanqueta Marcello,
  • Laura Ramos Baleotti,
  • Paulo Henrique Chaves de Oliveira,
  • Samuel Alcantara de Amorim,
  • Janaína Cappi Moraes Braz,
  • Bruna Somílio da Fonseca

Journal volume & issue
Vol. 30

Abstract

Read online

Objetivo: Avaliar o grau de concordância diagnóstica em dermatologia entre médicos da atenção primária e intermediária em comparação com dermatologistas da atenção terciária. Método: Estudo prospectivo e descritivo que analisou dados secundários de pacientes em primeira consulta ambulatorial no serviço de dermatologia de um Hospital em Catanduva (SP) – Brasil, entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024. Coleta dos dados de prontuários dos pacientes encaminhados da atenção primária e intermediária. Foi calculada a sensibilidade diagnóstica, o valor preditivo positivo e o índice de concordância Kappa. Resultados: As doenças de maior prevalência foram neoplasias malignas (23,89%) e psoríase (11,50%). A concordância diagnóstica entre médicos de diferentes níveis foi baixa, com coeficientes Kappa variando de 0,0204 a 0,776. Conclusão: Os achados indicam que, embora alguns diagnósticos sejam realizados com precisão, há uma necessidade de melhoria na formação em dermatologia para médicos da atenção primária, especialmente em relação a condições neoplásicas.

Keywords