Avances en Enfermería (May 2015)

Repercussões maternas e fetais da analgesia obstétrica: uma revisão integrativa

  • Hudson Rodrigo Macendo Amaral,
  • Edson Diniz Sarmento Filho,
  • Diana Matos Silva,
  • Thiago Luis de Andrade Barbosa,
  • Ludmila Mourão Xavier Gomes

DOI
https://doi.org/10.15446/av.enferm.v33n2.52176
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 2
pp. 282 – 294

Abstract

Read online

A analgesia epidural em obstetrícia é ainda hoje tema repleto de controvérsias no cenário científico, devido à grande diversidade de esquemas analgésicos disponíveis. Objetivo: Identificar as repercussões maternas e fetais do uso de analgesias no trabalho de parto, relacionar as drogas mais utilizadas, dosagens seguras e os critérios de indicação, bem como analisar os efeitos da analgesia sobre a mãe e o feto. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de 21 publicações das bases lilacs e SciELO, por meio dos descritores parto, parto humanizado, parto normal, analgesia obstétrica e analgesia epidural, no período 1995-2011. Resultados: Em relação à analgesia epidural na condução do trabalho de parto segundo tipo de bloqueio, houve maior utilização das técnicas peridural (28,6%) e peridural contínua (14,3%). Quanto às drogas utilizadas nos grupos principais observou-se predominância na utilização do sufentanil (33,3%) e bupivacaína (28,6%) em suas diferentes concentrações e baricidades. Os efeitos adversos mais comuns foram: prurido, náuseas e hipotensão arterial. Quanto às repercussões fetais, evidenciou-se maior índice de acidose fetal relacionado à bupivacaína. Conclusões: O desenvolvimento científico na área contribui para uma prática obstétrica mais individualizada e humana.

Keywords