Revista Psicologia (Apr 2021)

The legacy of the COVID-19 pandemic for the Psychology of Organizations and Work

  • Roberto Moraes Cruz,
  • Jairo Eduardo Borges-Andrade,
  • Alexsandro Luiz De Andrade,
  • Daniela Campos Bahia Moscon,
  • João Viseu,
  • João Viseu,
  • Marcos Ricardo Datti Micheletto ,
  • María Elisa Ansoleaga Moreno,
  • Mª Inmaculada López Núñez,
  • Mussa Abacar,
  • Nádia Kienen,
  • Germano Gabriel Lima Esteves,
  • Paola Barros-Delben,
  • Maria Nivalda de Carvalho-Freitas

DOI
https://doi.org/10.5935/rpot/2021.2.editorial
Journal volume & issue
Vol. 21, no. 2
pp. I – III

Abstract

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No momento em que é escrito esse editorial, 20 de junho de 2021, foram confirmados 178.268.289 casos de COVID-19, 3.861.485 óbitos e 2.596.625.788 doses de vacinas administradas. No Brasil, os números são relevantes: ultrapassamos a marca dos 500.000 óbitos por COVID-19, com 17.883.750 casos confirmados e 80.986.713 doses de vacinas administradas (Johns Hopkins University, 2021). Esses indicadores, acompanhados sistematicamente ao longo de 2020 e no primeiro semestre de 2021, permanecem refletindo incertezas e inseguranças sem precedentes na organização da vida social, doméstica e de trabalho, em escala global. Infelizmente, respostas políticas e gerenciais atrasadas e inconsistentes à crise sanitária, social e econômica provocada pela pandemia da COVID-19 ocorreram em muitos países e refletiram desfavoravelmente na capacidade científica, técnica e logística das organizações governamentais em adotarem diretrizes e ações práticas relevantes ao combate, controle e mitigação dos problemas gerados pela pandemia a curto, médio e longo prazos. Nesse sentido, promover essas diretrizes e ações faz parte do contrato social que os governos têm com os seus cidadãos, conforme afirma Arias-Valencia (2017). Ou seja, um pacto político-jurídico em que se supõe garantir a vida e a segurança do indivíduo ao privilegiar interesses coletivos supervenientes – a denominada esfera pública [...].