Revista Águas Subterrâneas (Sep 2010)

MODELOS FÍSICOS PARA CONVERSÃO DE UNIDADES DE PENETRÔMETROS DE IMPACTO UTILIZADOS NO DIAGNÓSTICO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS

  • Mário Renan de Oliveira Romão,
  • Luiz Alberto Ribeiro Mendonça,
  • Antonio Carlos Alonge Ramos,
  • José Valmir Feitosa,
  • Adriana Oliveira Araújo,
  • Sanne Anderson de Moura Araújo,
  • Antonio Alisson Fernandes Simplício

Journal volume & issue
Vol. 0, no. 0

Abstract

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Um dos atributos físicos do solo que melhor retrata a compactação é a resistência mecânica à penetração (RP). Neste trabalho foram estudados os modelos físicos dos Holandeses e de Sanders primitivo e modificado por Stolf, utilizados na conversão das RPs para caracterizar os solos quanto a compactação. As medidas foram realizadas em áreas preservadas e antropizadas na Chapada do Araripe. O modelo dos Holandeses considera o choque do bloco de massa com o suporte do penetrômetro como sendo inelástico. O modelo de Sanders aplica a conservação da energia somente ao bloco, sem levar em conta o deslocamento do conjunto. Enquanto o modificado por Stolf aplica a conservação da energia ao bloco e ao conjunto. Os modelos de Sanders primitivo e modificado por Stolf superestimaram as RPs calculadas, quando comparados com o modelo padrão dos Holandeses. Para um erro admissível de 5%, somente o modelo de Sanders primitivo apresentou valores aceitáveis para a área de estudo. As menores RPs foram encontradas nos solos de vegetação preservada e as maiores nos das áreas antropizadas. Os valores encontram-se na faixa de resistência moderada a muito alta, podendo restringir o crescimento radicular da vegetação e reduzir a capacidade de infiltração.

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