Acta Paulista de Enfermagem (May 2017)

Perfil dos acidentes na infância e adolescência atendidos em um hospital público

  • Fernanda Rocha Fodor Filócomo,
  • Maria de Jesus Castro Sousa Harada,
  • Renata Mantovani,
  • Conceição Vieira da Silva Ohara

DOI
https://doi.org/10.1590/1982-0194201700044
Journal volume & issue
Vol. 30, no. 3
pp. 287 – 294

Abstract

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Resumo Objetivo Analisar as ocorrências de acidentes atendidos no pronto-socorro pediátrico de um hospital público. Métodos Trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva e correlacional sobre a ocorrência de acidentes em crianças e adolescentes, identificados no momento do atendimento em um pronto-socorro pediátrico no Município de São José dos Campos. A amostra inicial foi de 2.440 registros de atendimentos, mas foi reduzida para 2.421, porque em 16 casos houve a suspeita de violência e em três não foi possível localizar os dados. O preenchimento do instrumento de coleta de dados foi realizado por meio de dados registrados na ficha de atendimento da unidade. O período de coleta foi de 01 de setembro a 31 de dezembro de 2013. Os critérios de inclusão foram: ser criança ou adolescente de 0 a 13 anos de idade; ser atendidos por acidentes, no pronto-atendimento do referido hospital no período do estudo. O critério de exclusão foi ter sido atendido no referido pronto-atendimento devido a outras causas no período do estudo. Resultados Os acidentes corresponderam a 12,1% do atendimento; predominância do sexo masculino (62,5%); faixa etária mais acometida foi a de 10 a 13 (33,6%). O tipo de acidente mais frequente foi queda (48,7%). A parte do corpo acometida, em crianças de até um ano, foi o segmento cefálico/pescoço (75,0%), nos adolescentes, foram membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) com aproximadamente 30,0%. Os principais procedimentos intra-hospitalares foram: Raio-X (67,6%), avaliação de especialista (52,7%); imobilização ortopédica (25,9%). Alta foi o desfecho mais ocorrido (84,0%), seguido por observação (10,5%), internação (4,2%) e um óbito. Conclusão acidentes tiveram alta incidência, acarretando impacto para a população e setor saúde, incluindo elevação do número de atendimentos e, por consequência, do custo, além de incalculáveis reflexos emocionais.

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