Jornal de Pediatria (Versão em Português) (Jul 2020)
Influence of nutritional factors and the PON1 C(‐107)T polymorphism on paraoxonase‐1 activity in childhood
Abstract
Objective: The cardioprotective enzyme paraoxonase‐1 (PON1) suffers an important influence from genetic polymorphisms and nutritional factors. The aim of this study was to investigate the influence of diet, nutritional status, and the C(‐107)T polymorphism on PON1 arylesterase activity in children. Methods: This was a cross‐sectional study with 97 children, aged between 5 and 8 years, of both genders, from a pediatric outpatient clinic in southern Brazil. A sociodemographic, behavioral, and food consumption questionnaire was applied, and anthropometric measurements and laboratory blood samples were taken. PON1 arylesterase activity was measured by phenol extinction (U/mL), and DNA extraction and analysis of the PON1 C(‐107)T polymorphism were performed. The Hardy–Weinberg equilibrium was tested with the chi‐squared test and linear regression was used to estimate PON1 activity according to four adjustment models, with an acceptable error of 5%. Results: In the sample, the male gender accounted for 50.5%, 39.2% were 6 years of age, 54.5% had normal weight, and 51.5% had PON1 activity below the median (90.0, 15–30 U/mL). Genotype frequency was 54.6% (53/97), 31.0% (30/97), and 14.4% (14/97), respectively, for CT, CC, and TT, consistent with the Hardy–Weinberg equilibrium (p = 0.22). In the regression analysis, the model that included sociodemographic variables as well as frequency of consumption of fruits, vegetables, legumes, dairy products, and beans estimated a variability of 14.8% in PON1 activity combined with the PON1 C(‐107)T polymorphism. Conclusions: During childhood, a good‐quality diet with greater inclusion of healthy foods was important to predict the activity of the cardioprotective enzyme PON1 combined with the C(‐107)T polymorphism of the PON1 gene. Resumo: Objetivo: A enzima cardioprotetora Paraoxonase 1 (PON1) sofre importante influência de polimorfismos genéticos e fatores nutricionais. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da alimentação, do estado nutricional e do polimorfismo C(‐107)T sobre a atividade arilesterase da PON1 em crianças. Métodos: Estudo transversal com 97 crianças entre 5 e 8 anos, de ambos os sexos, de um ambulatório de pediatria no sul do Brasil. Realizou-se questionário sociodemográfico, de comportamento e de consumo alimentar, medidas antropométricas e coleta de sangue em laboratório. A atividade arilesterase da PON1 foi mensurada pela extinção de fenol (U/mL), realizada extração do DNA e análise do polimorfismo PON1 C(‐107)T. O equilíbrio de Hardy‐Weinberg foi testado com qui‐quadrado e usada regressão linear para estimar a atividade da PON1 segundo quatro modelos de ajuste, erro aceitável de 5%. Resultados: Na amostra o sexo masculino representou 50,5%, 39,2% tinham 6 anos, 54,5% eram eutróficos e 51,5% tinha atividade da PON1 inferior à mediana (90,0;15‐30 U/ml). A frequência dos genótipos foi 54,6% (53/97), 31,0% (30/97) e 14,4% (14/97), respectivamente, para CT, CC e TT, estiveram em equilíbrio de Hardy‐Weinberg (p = 0,22). Na análise de regressão o modelo que incluiu variáveis sociodemográficas, de frequência do consumo de frutas, verduras, legumes, laticínios e feijões estimou uma variabilidade de 14,8% na atividade da PON1 combinada ao polimorfismo PON1 C(‐107)T. Conclusões: Na infância uma alimentação de boa qualidade, com maior participação de alimentos saudáveis foi importante para predizer a atividade da enzima cardioprotetora PON1 combinada ao polimorfismo C(‐107)T do gene da PON1.