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Desenvolvimentismo e preventivismo nas raízes da Saúde Coletiva: reformas do ensino e criação de escolas médicas e departamentos de medicina preventiva no estado de São Paulo (1948-1967)

  • André Mota,
  • Lilia Blima Schraiber,
  • José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres

DOI
https://doi.org/10.1590/1807-57622017.0810
Journal volume & issue
Vol. 22, no. 65
pp. 337 – 348

Abstract

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A reforma médica estadunidense dos anos 1940-1950 envolveu correntes de pensamento com desenvolvimento próprio e diferentes estratégias de mudança, ainda que convergissem em um ideário em torno da Medicina Preventiva. Para a incorporação desse movimento na América Latina e a concretização de uma proposta comum, organizou-se uma série de encontros apoiados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Seu impacto em São Paulo resulta no surgimento de novas escolas médicas, particularmente no interior, e em uma reorganização das existentes, com a criação de departamentos de Medicina Preventiva, Medicina Social ou Medicina em Saúde Pública. Com ênfase no período de 1948 a 1967, esse momento histórico foi examinado por meio de documentos sobre a história desses departamentos e de entrevistas com construtores da Saúde Coletiva em São Paulo.

Keywords