Revista Brasileira de Geomorfologia (Jul 2018)

PADRÕES GEOMORFOLÓGICOS NA REGIÃO ESTUARINA DO RIO ASSU, NE – BRASIL

  • Maria Emanuella Firmino Barbosa,
  • Francisco Hilário Rego Bezerra,
  • Tomasz Boski,
  • Francisco Pinheiro Lima Filho,
  • Diego da Silva Valdevino

DOI
https://doi.org/10.20502/rbg.v19i3.1208
Journal volume & issue
Vol. 19, no. 3

Abstract

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A corrente pesquisa trata da caracterização geomorfológica da região da desembocadura do rio Assu, localizado no estado do Rio Grande do Norte, região nordeste do Brasil. Confeccionou-se e analisou-se cartas hipsométrica, de declividade, rugosidade através do relevo sombreado, perfis topográficos e modelos em 3D, onde a interseção dessas informações auxiliou na produção da carta geomorfológica. Utilizou-se vetorização das cartas topográficas de Macau e Porto do Mangue, na escala de 1:50.000 e intervalos altimétrico de 20 m, com recurso o software de SIG Spring 5.2. Os resultados alcançados através da análise da carta geomorfológica mostram que existem no 1º Táxon três classes morfoestruturais, correspondentes: i) sedimentos quaternários, ii) a cobertura sedimentar de plataforma (composta pelos sedimentos da Formação Barreiras e Pós-Barreiras) e iii) as Formações Mesozoicas da Bacia Potiguar. O 2º Táxon é formado pelas duas classes morfoesculturais, que são i) planície costeira e ii) plataformas (ou tabuleiros) costeiros. O 3º e 4º Táxons representam os padrões e aos tipos erosivos e agradacionais da forma de relevo. Respectivamente podem observa-se quatro formas de denudação na área de estudo. O 5º Táxon corresponde as formas de vertente. Na área de estudo podemos distinguir dois padrões, o primeiro corresponde formas planas e retilíneas, encontradas do rio principal, com presença de extensas planícies. O segundo padrão é relativos a padrões côncavos e retilíneos, sendo encontrados nos rios secundários da bacia, principalmente entre 1º e 2º ordem. No 6º Táxon foram identificadas falésias ativas e inativas, voçorocas e cone de dejeção. Desse modo mostramos as funcionalidades dos mapas derivados do Modelo Numérico do Terreno. Esse documento se constitui assim em um instrumento base para outras analises e diagnósticos com o objetivo de compreender a dinâmica da paisagem de forma integrada.

Keywords