Revista Histedbr On-line (Feb 2015)

A política educacional brasileira e as diretrizes do programa educação para todos: notas críticas

  • Deribaldo dos Santos,
  • Maria das Dores Mendes Segundo,
  • Maria Cleidiane Cavalcante Freitas,
  • Tayanna Vieira Lima

DOI
https://doi.org/10.20396/rho.v14i59.8640353
Journal volume & issue
Vol. 14, no. 59

Abstract

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O presente artigo tem como objetivo analisar as influências das diretrizes do programa Educação para Todos (EPT), imposto pelos organismos internacionais como política educacional nos países periféricos, como o Brasil. Nestes termos, investigamos documentos e declarações impostas pelas agências multilaterais, em congressos, fóruns de EPT, a partir de 1990, para refletir a função social da educação e da escola, em meio a crise do capitalismo contemporâneo, entendida por IstvánMészáros, como de caráter estrutural. Tomando como base a perspectiva de formação omnilateral, prescrita por Karl Marx, compreendemos que as determinações e o monitoramento dos organismos internacionais por meio de políticas educacionais nos países pobres, atrelam ao ideário de uma Educação para Todos, porém se restringem à educação básica, como a única possível à classe trabalhadora, tornando-se, desse modo, uma estratégia ideológica e econômica do capital em crise estrutural.

Keywords