Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Nov 1997)

Cerebrospinal fluid profiles in acquired immunodeficiency syndrome with and without neurocryptococcosis

  • Célia Regina GARLIPP,
  • Cláudio Lúcio ROSSI,
  • Paula Virginia BOTTINI

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651997000600003
Journal volume & issue
Vol. 39, no. 6
p. 323

Abstract

Read online

Cryptococcosis is one of the most common fungal infections of the central nervous system (CNS) in AIDS patients and meningoencephalitis or meningitis is a frequently observed manifestation. However, systematic studies of cerebrospinal fluid (CSF) composition from AIDS patients with CNS cryptococcosis have been few. CSF samples from 114 HIV seropositive patients whose clinical complaint suggested CNS involvement, were analyzed; 32 samples from patients diagnosed as having neurocryptococcosis (Group 1) and 82 samples from patients with no identified neurological disfunction (Group 2). Based on cytological and biochemical results, two distinct profiles were observed: Normal (Group 1 = 31%, Group 2 = 39%); Abnormal (Group 1 = 69%, Group 2 = 61%). Lymphocytes were the most frequent cells in both groups. Our CSF cytological and biochemical findings showed that in AIDS patients liquoric abnormalities are quite frequent, non-specific and difficult to interpret. In these circumstances a systematic search to identify the etiologic agent using microbiological and/or immunological assays must be routinely performedA criptococose é uma das infecções fúngicas mais comuns do sistema nervoso central (SNC) em pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), sendo meningoencefalite ou meningite manifestações freqüentemente observadas. Apesar disso, poucos são os estudos sistemáticos sobre a composição do líquido céfalo-raquidiano (LCR) de pacientes com SIDA e neurocriptococose. No presente estudo, foram analisadas amostras de LCR de 114 pacientes soropositivos para HIV, com queixa clínica sugestiva de envolvimento do SNC, sendo 32 com neurocriptococose (Grupo 1) e 82 sem doença neurológica identificada (Grupo 2). Considerando os resultados citológicos e bioquímicos, dois perfis liquóricos foram observados: Normal (Grupo 1 = 31%, Grupo 2 = 39%) e Anormal (Grupo 1 = 69%, Grupo 2 = 61%). Linfócitos foram as células predominantes em ambos os grupos. Nossos resultados mostram que, entre os pacientes com SIDA, anormalidades liquóricas são bastante freqüentes, inespecíficas e difíceis de serem interpretadas. Assim, entendemos que nessas condições, a análise do LCR deve, necessariamente, ser complementada pela busca sistemática do agente etiológico através de métodos microbiológicos e/ou imunológicos

Keywords