Journal of Applied Oral Science (Jun 2004)

Salivary secretion and chewing: stimulatory effects from artificial and natural foods Secreção salivar e mastigação: efeitos estimulantes de alimento artificial e natural

  • Maria Beatriz Duarte Gavião,
  • Andries Van der Bilt

DOI
https://doi.org/10.1590/S1678-77572004000200015
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 2
pp. 159 – 163

Abstract

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The aim of the present study was to determine the relationship between the flow rate of saliva and characteristics of the food. Therefore, we determined the rate of saliva secretion in 16 healthy subjects in rest and while chewing natural and artificial foods (toast with and without margarine, three sizes of breakfast cake, and Parafilm). We also determined the chewing rate, number of chewing cycles until swallowing, and time until swallowing. The physical characteristics of the foods were quantified from force-deformation experiments. The results showed that the average at which mechanical failure occurred (yield force) was 1.86 ± 0.24 N for the breakfast cake and 16.3 ± 1.3 N for the melba toast. The flow rates obtained without stimulation and with Parafilm were significantly lower (P O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre o fluxo salivar e características de diferentes alimentos. Avaliou-se a taxa de secreção salivar em 16 indivíduos saudáveis, sem estimulação, na estimulação com Parafilm e na mastigação de alimentos naturais (torrada com e sem margarina e 3 volumes de bolo industrial). Determinou-se também a velocidade, o tempo de mastigação, o número de ciclos mastigatórios até o limiar da deglutição. As características físicas dos alimentos foram quantificadas através da experimentação força-deformação. Os resultados mostraram que a média em que a falha mecânica ocorreu foi 1,86 ± 0,24 N para o bolo industrial e 16,3 ± 1,3 N para a torrada. Os fluxos salivares obtidos sem estimulação e com a estimulação pelo Parafilm foram significativamente menores (P < 0,001) que os fluxos salivares obtidos na mastigação dos alimentos naturais. Não houve diferença significativa no fluxo salivar entre os alimentos naturais. Os fluxos salivares obtidos sem estimulação, com estimulação pelo Parafilm e na mastigação dos vários alimentos foram significantemente correlacionados (P < 0,05). Não houve diferença significativa na velocidade da mastigação entre os alimentos. O número de ciclos mastigatórios e o tempo de mastigação até o limiar da deglutição dependeram do tipo e do volume do alimento.

Keywords