Colloquium Agrariae (Feb 2019)
CONCENTRAÇÕES DE AIB (ácido indolbutírico) E BAP (6-benzilaminopurina) NA ESTAQUIA DE JAMBOLEIRO
Abstract
As informação sobre formas de propagar o jamboleiro ainda são pouco relatadas, todavia o grande interesse medicinal nesta fruteira tem demandado por essas informações. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi testar tais balanços entre AIB e BAP na propagação do jamboleiro por estacas. O experimento foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos. Com estacas lenhosas adquiridas de plantas com aproximadamente 15 anos. As estacas foram padronizadas com 12 cm de comprimento, diâmetro de aproximadamente 1,0 cm e duas lesões superficiais na parte basal, em lados opostos, retirando-se porção da casca com cerca de 0,5 cm de largura por 2,5 cm de extensão, tendo ápice cortado em bisel. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado com fatorial 3×3 [Ácido indol-3-butírico (AIB) × Benzilaminopurina (BAP)], com 4 repetições, considerando-se o uso de 20 estacas por parcela. As concentrações de AIB utilizadas foram 0, 5000 e 10.000 mg.L-1 e de BAP 0, 250 e 500 mg.L-1. As aplicações destas soluções foram por imersão rápida na base das estacas, após este procedimento, as estacas foram acondicionadas verticalmente em canteiro de areia. Após 120 dias da implantação do experimento, foram analisadas as variáveis, percentual de enraizamento e de estacas com calos, número e comprimento de brotações primárias, número e comprimento de raízes. Os dados das variáveis avaliadas foram submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors, após, as médias com ou sem transformação foram submetidas à análise de variância e ao teste de Duncan para o fator qualitativo e análise de regressão polinomial para os fatores quantitativos, com uso do programa Sanest®. O uso de até 5000 mg.L-1 de AIB sem aplicação de BAP, foram os mais indicados para propagação de jamboleiro por estaquia.