Caminhos de Geografia (Jul 2013)

A REDE DE TELECOMUNICAÇÕES E O USO CORPORATIVO DO TERRITÓRIO: O CASO DA TELEFONIA E DAS FIBRAS ÓTICAS NO TERRITÓRIO PARANAENSE

  • Letícia Krol Santos,
  • Roberto França da Silva Junior

Journal volume & issue
Vol. 14, no. 46

Abstract

Read online

Neste artigo fazemos uma análise da rede de telefonia e de fibras óticas no Estado do Paraná, no sentido de apresentar a assimetria ocasionada pelo processo de privatização ocorrido em 1998. Neste caso, a Telecomunicações do Paraná S/A – Telepar foi loteada às corporações, apresentando, desde então, baixo nível de excelência estabelecido normativamente através da Lei Geral de Telecomunicações. Em contrapartida, a fibra ótica é regulada pela estatal Companhia Paranaense de Energia Elétrica – Copel, empresa responsável também por operar no ramo de energia elétrica, apresentando grande expansão nos últimos anos, a fim de circular e acumular capital. A partir disso, propomos analisar as desigualdades espaciais oriundas do uso corporativo do território e não resolvidas pela legislação brasileira, a partir de levantamento de dados secundários no site da Copel e da Anatel e entrevista na Copel. Vemos com isso, que há negligência na regularização da telefonia e o grande interesse em acumular capital a fim de beneficiar a empresa, e não a sociedade.

Keywords