Revista Portuguesa de Cardiologia (Aug 2022)

Transcatheter aortic valve implantation outcomes in patients with low flow low gradient aortic stenosis

  • Alexandra Castelo,
  • André Grazina,
  • Tiago Mendonça,
  • Inês Rodrigues,
  • Pedro Garcia Brás,
  • Vera Vaz Ferreira,
  • Rúben Ramos,
  • António Fiarresga,
  • Duarte Cacela,
  • Rui Cruz Ferreira

Journal volume & issue
Vol. 41, no. 8
pp. 621 – 631

Abstract

Read online

Background: Some studies suggest that patients with low flow low gradient (LF-LG) aortic stenosis (AS) may achieve worse results after undergoing transcatheter aortic valve implantation (TAVI). Purpose: To compare outcomes between LF-LG AS and high gradient (HG) AS patients submitted to TAVI. Methods: Inclusion of 480 consecutive patients who underwent TAVI between 2008 and 2020 at a single tertiary center. Patients were divided into high gradient AS and LF-LG AS; and baseline characteristics and outcomes after the procedure were collected and compared between groups. Results: Patients with LF-LG AS had worse baseline characteristics, with higher Society of Thoracic Surgeons score (p=0.008), New Euroscore II (p<0.0001), and NT pro-natriuretic peptide B (p=0.001), more frequent left ventricular ejection fraction (LVEF) <40% (p<0.0001), coronary artery disease (p<0.0001), including previous myocardial infarction (p=0.002) and coronary artery bypass graft (p<0.0001), poor vascular accesses (p=0.026) and periprocedural angioplasty (p=0.038). In a multivariate analysis, adjusted to differences in baseline characteristics, LF-LG AS was associated with worse functional class at one year (p=0.023) and in the long-term (p=0.004) and with heart failure hospitalizations at one year and in the long-term (p=0.001 and p<0.0001). In a sub-analysis including only patients with LF-LG AS, those with LVEF <40% had the worst outcomes, with more global (p=0.035) and cardiovascular (p=0.038) mortality. Conclusion: Patients with LF-LG AS have worse short and long-term outcomes, even when adjusted for baseline characteristic differences. The sub-group of patients with LVEF <40% have the most ominous global outcomes. Resumo: Introdução: Estudos sugerem que doentes com estenose aórtica (EA) com baixo fluxo-baixo gradiente (BF-BG) têm piores resultados após implantação de válvula aórtica percutânea (VAP). Objetivo: Comparar resultados entre doentes com EA com BF-BG e gradiente elevado (GE) submetidos a VAP. Métodos: Foram incluídos 480 doentes submetidos a VAP entre 2008 e 2020 num centro terciário. Os doentes foram divididos em EA BF-BG e GE e as características basais e os resultados após o procedimento foram comparados entre grupos. Resultados: Doentes com EA BF-BG têm piores características basais, com valores mais elevados de STS score (p=0,008), New Euroscore II (p<0,0001), e NT pro-BNP (p=0,001), mais frequentemente fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) <40% (p<0,0001), doença coronária (p<0,0001), incluindo enfarte do miocárdio (p=0,002) e cirurgia de revascularização (p<0,0001), maus acessos vasculares (p=0,026) e angioplastia coronária periprocedimento (p=0,038). Em análise multivariável, ajustando as diferenças nas características basais, a EA BF-BG associou-se a pior capacidade funcional a um ano (p=0,023) e longo prazo (p=0m004) e com hospitalização por insuficiência cardíaca (IC) a um ano e longo prazo (p=0,001 e p<0,0001). Numa subanálise incluindo apenas os doentes com EA BF-BG, aqueles com FEVE<40% tiveram os piores resultados, com mais mortalidade global (p=0,035) e cardiovascular (p=0,038). Conclusão: Os doentes com EA BF-BG têm piores resultados em curto e longo prazo, mesmo quando ajustado para as diferenças nas características basais. O subgrupo de doentes com FEVE < 40% tem os piores resultados globais.

Keywords