Kalagatos (Jul 2022)
São os Seres Humanos robôs humeanos?
Abstract
David Hume, o filósofo escocês, concebeu a razão como a escrava das paixões, o que implica que a razão humana tenha objetivos predeterminados que não possa questionar. Um elemento essencial de um algoritmo em execução em uma máquina computacional (ou máquina de computação lógica, como Alan Turing chamava) é que ele tem um propósito predeterminado: Um algoritmo não pode questionar seu propósito, porque assim ele deixaria de ser um algoritmo. Portanto, se a autodeterminação é essencial para a inteligência humana, então seres humanos não são nem seres Humeanos, nem máquinas computacionais. Examinamos também algumas objeções ao teste de Turing como um modelo para entender a inteligência humana.