Semina: Ciências Agrárias (Nov 2020)

Bioestimulante em pasto de marandu cultivado no bioma amazônico

  • Grazielle de Carvalho Reis,
  • Wildiney Freire de Oliveira,
  • Camila Cunha da Silva,
  • Bruno Pereira da Silva,
  • Sergio Domingos Simão,
  • Daniel Rume Casagrande,
  • João Paulo Pacheco Rodrigues,
  • Kaliandra Souza Alves,
  • Raylon Pereira Maciel,
  • Rafael Mezzomo

DOI
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n6Supl2p3335
Journal volume & issue
Vol. 41, no. 6Supl2

Abstract

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Objetivou-se avaliar os efeitos de um bioestimulante sobre a morfogênese, estrutura, produtividade e composição química do capim de Urochloa brizantha cv. Marandu, manejado sob dois níveis de adubação nitrogenada. As coletas foram realizadas no período de seca (junho até setembro) e período chuvoso (setembro a abril). A área experimental foi dividida em 48 parcelas de 8 m² cada, sendo utilizado o delineamento em blocos ao acaso em arranjo fatorial 4×2 (0, 1, 2 e 3 L ha-1 de Bioestimulante x 50 e 150 kg de N ha-1 ano-1) e subdividida ao longo do tempo, em período de seca e período chuvoso. As aplicações dos tratamentos foram feitas em dose única. Houve interação entre bioestimulante e adubação nitrogenada para a Produção de massa seca de forragem total e produção de massa seca de forragem diária, em que observou-se aumento de 30,1% e 25,3% na produção de matéria seca total e de 33,7% e 27,6% na produção de matéria seca por dia, ao utilizar 1 e 2 L ha-1 de bioestimulante, respectivamente, quando comparado a não aplicação de bioestimulante e com adubação de 50 kg de N ha-1 ano-1. A duração de vida das folhas (DVF) apresentou interação tripla (Bioestimulante x Adubação nitrogenada x Período) sendo que o desdobramento da interação demonstrou que a adubação de 150 kg de N ha-1 ano-1 proporcionou menor duração de vida das folhas, no período de seca sem apresentar diferença para as demais combinações de fatores. Não foi observado interações para composição químico-bromatológica e não houve diferenças com a aplicação do bioestimulante. As dosagens de 1 e 2 L ha -1 do bioestimulante, aumenta a produção de matéria seca por hectare na adubação nitrogenada de 50 kg de N ha -1 ano -1, porém com a adubação nitrogenada mais alta (150 kg ha ano -1 de N) a sua ação não é efetiva.

Keywords