CoDAS (Jun 2023)

Análise não linear pela reconstrução do espaço de fase de vozes saudáveis de idosos

  • Luana Alves Fernandes,
  • Viviane Cristina de Castro Marino,
  • Evelyn Alves Spazzapan,
  • Débora Godoy Galdino,
  • Lídia Cristina da Silva Teles,
  • Arlindo Neto Montagnolli,
  • Debora Sayuri Kakuda,
  • Eliana Maria Gradin Fabbron

DOI
https://doi.org/10.1590/2317-1782/20232021280pt
Journal volume & issue
Vol. 35, no. 3

Abstract

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RESUMO Objetivo Verificar medidas acústicas das vozes de idosos pela análise não linear e realizar a comparação entre os sexos. Método Participaram 29 idosos, falantes do Português Brasileiro, vocalmente saudáveis: 14 homens e 15 mulheres. Todas as vozes foram julgadas como vocalmente saudáveis por três fonoaudiólogas treinadas, por meio de avaliação perceptivo-auditiva. A análise acústica não linear foi realizada pela análise da Reconstrução de Espaço de Fase utilizando o programa Análise de Voz. Resultados Foi observado diferença significativa no parâmetro irregularidade (p=0,001) e espaçamento (p=0,005) entre os sexos, com resultados piores no grupo masculino. Enquanto 93% das vozes masculinas apresentaram graus 2 ou 3 de irregularidade, estes graus foram observados em 53% das vozes femininas. Em 78,6% das vozes masculinas foi observado espaçamento de médio a grande, fato observado somente em 26,7% das mulheres. Conclusão Os resultados da análise não linear, por meio da REF, com a utilização do protocolo CIE, em vozes de idosos, mostraram o melhor resultado quanto ao número de curvas (quatro ou mais). Em relação à irregularidade do traçado, nos homens, a maioria apresentou graus 2 e 3 e nas mulheres, a metade apresentou grau 1. Relativo ao espaçamento, 78,6% das vozes masculinas foi observado espaçamento de médio a grande, fato observado somente em 26,7% das mulheres. Houve diferença entre os sexos nos achados vocais de idosos pelo protocolo CIE com a análise de Reconstrução de Espaço de Fase, apontado piores resultados na irregularidade e espaçamento na população masculina, o que sugere maior aperiodicidade vocal em homens idosos.

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