Acta Cirúrgica Brasileira (Jan 2013)

Cyclic parenteral nutrition does not change the intestinal microbiota in patients with short bowel syndrome Nutrição parenteral cíclica não altera a microbiota intestinal em pacientes com a síndrome do intestino curto

  • Eduarda de Castro Furtado,
  • Julio Sergio Marchini,
  • Carol Kobori da Fonseca,
  • Paulo Sérgio Rodrigues Coelho,
  • Mayra Gonçalves Menegueti,
  • Maria Auxiliadora-Martins,
  • Anibal Basile-Filho,
  • Vivian Marques Miguel Suen

Journal volume & issue
Vol. 28
pp. 26 – 32

Abstract

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PURPOSE: To characterize of the intestinal microbiota of patients with short bowel syndrome (SBS) admitted to the Metabolic Unit of a University Hospital. METHODS: Fecal samples were evaluated, and biochemical tests were conducted only in the case of SBS patients. The nutritional status was assessed via anthropometric measurements and evaluation of food intake by means of a food questionnaire. The pathogenic strains were detected with the aid of cultures and specific biochemical tests in aerobic medium, for determination of species belonging to the Family enterobacteriaceae. Anti-sera were applied to each isolated E. coli strain, for determination of their possible pathogenicity. Molecular methodology was employed for establishment of the intestinal bacterial microbiota profile RESULTS: A lower amount of microorganisms of the family enterobacteriaceae per gram of stool was observed in the case of patients with SBS. However, molecular analysis showed maintenance of the bacterial species ratio, which is equivalent to a healthy intestinal microbiota. CONCLUSION: Despite the massive removal of the small bowel, frequent use of antibiotics, immune system depression, presence of non-digested food in the gastrointestinal tract, and accelerated intestinal transit, the ratio between intestinal bacterial species remain similar to normality.OBJETIVO: Caracterizar a microbiota intestinal de pacientes com síndrome do intestino curto (SIC) internados na Unidade Metabólica do Hospital Universitário. MÉTODOS: Foram avaliadas amostras de fezes e exames bioquímicos, estes últimos somente dos pacientes. A avaliação do estado nutricional foi feita a partir de medidas antropométricas e a avaliação do consumo alimentar por meio de inquérito alimentar. Para detecção de cepas patogênicas foram realizados cultivos e testes bioquímicos específicos em meio aeróbico para determinação de espécies da família enterobacteriaceae. Em cada cepa de E. coli isolada foram aplicados anti-soros para determinação de possível patogenicidade. Metodologia molecular também foi utilizada para determinação do perfil da microbiota intestinal bacteriana. RESULTADOS: Observou-se menor quantidade de microorganismos da família enterobacteriaceae por grama de fezes em pacientes com SIC. Porém a análise molecular mostrou a manutenção na proporção de espécies bacterianas, equivalente a microbiota intestinal saudável. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que apesar da retirada maciça do intestino delgado, uso freqüente de antibióticos, depressão do sistema imune, presença de alimentos não digeridos no trato gastrintestinal e trânsito intestinal acelerado, a proporção entre as espécies bacterianas intestinais permanecem similares à normalidade.

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