Revista Mosaico (Mar 2020)

A atuação do psicólogo hospitalar frente aos familiares do paciente com morte iminente

  • Letícia Sobreira Cezário,
  • Juliana Fernandes de Souza Ribeiro

DOI
https://doi.org/10.21727/rm.v10i2sup.1839
Journal volume & issue
Vol. 10, no. 2Sup
pp. 40 – 47

Abstract

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O presente trabalho demonstra como a morte está presente em diferentes culturas e momentos históricos, ressaltando que a forma de encará-la está associada a crenças, rituais e religiões. A família diante da terminalidade pode sofrer desajustes no que diz respeito a sua estrutura física, econômica e emocional. A vivência do luto antes ou após a morte de um familiar pode ser perpassada em diferentes etapas do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. O trabalho procura destacar a importância da atuação do psicólogo junto aos familiares do paciente em situação de morte iminente que visa promover o acolhimento do sofrimento desses familiares, em um cenário em que muitas vezes, apenas o paciente é priorizado. O artigo exemplifica a vivência da morte na família através do filme “Uma prova de amor” de Nick Cassavetes, apresentando uma articulação da teoria em um contexto prático onde toda família de forma direta e/ou indireta é afetada pelo adoecimento grave de um ente querido. Palavras-chave: Família, Morte, Psicologia.