Locus (May 2021)

agulhas e mãos

  • Renata Palandri Sigolo,
  • Luis Fernando Bernarde Junqueira

DOI
https://doi.org/10.34019/2594-8296.2021.v27.32716
Journal volume & issue
Vol. 27, no. 1
pp. 122 – 151

Abstract

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Este artigo busca compreender as formas pelas quais a medicina chinesa foi retratada na imprensa brasileira no contexto transnacional da contracultura na década de 1970, procurando analisar quais representações sociais foram construídas e disseminadas sobre essa lógica médica, seus principais conceitos e suas noções de saúde, doença e cura. Focando em manuais, artigos e anúncios sobre acupuntura e massagens daoyin voltados ao grande público, pretendemos analisar o papel de outros atores importantes na formação da medicina chinesa no contexto brasileiro que ultrapassavam o círculo formado pela comunidade biomédica. Desta maneira, selecionamos obras publicadas sobre o assunto que tiveram igualmente repercussão na imprensa analisada, sendo escolhidos dois jornais de grande circulação no país: o Jornal do Brasil e o Diário de Pernambuco. Dentre as diferentes representações construídas, as noções de saúde, doença e cura ligadas às ideias de tradição e modernidade se destacam por trazerem em si um paradoxo importante presente na definição da medicina chinesa no Brasil.

Keywords