Brazilian Journal of Oceanography (Jan 1996)

On the salt transport in the Cananéia sea during a spring tide experiment

  • Luiz Bruner de Miranda,
  • Belmiro Mendes de Castro Filho

DOI
https://doi.org/10.1590/S1679-87591996000200003
Journal volume & issue
Vol. 44, no. 2
pp. 123 – 133

Abstract

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Observations of the velocity, salinity, water depths and tides in the southem region of the Cananéia Sea were sampled at an anchored station during two complete tidal cycles. The measurements were made during spring tides on 5-6 December, 1991. The observed non-tidal current profile for this weakly stratified tidal channel is found to be in close agreement with the results of a simple steady state unidimensional analytical model of a well-nuxed estuary. This comparison indicates that the primary driving mechanisms are the longitudinal salinity gradient and the fresh water discharge. The contribution to the advective salt transport is dominateô by the freshwater discharge through the down-stream non-tidal flow and the up-stream dispersive term due to Stokes wave transporto This dispersive term is almost one order of magnitude smaller than the down-stream non-tidãl transport inôuced bythe fresh water discharge. TidaI correlation, acting as a counter-dispersion term, and the steady shear dispersion term are two orders of magnitude smaller than the ôown-stream salt transporto The remaining dispersive terms, which are dependent on the deviations from the mean deptb, are smaller than eitlier of these terms by one order of magnitude. The computed total salt transport per unit width of a section perpendicular to the mean flow was in close agreement (within 12 %) with the sum of the individual advective and dispersive terms. On the assumption that the tidal channel sampled is laterally homogeneous, an imoalance of the salt budget across the section was observed.Observações de velocidade, de salinidade, de profundidade e de maré na região sul do Mar de Cananéia foram realizadas numa estação fixa durante dois ciclos completos de maré. Essas medidas foram feitas durante maré de sizígia, no período de 5 a 6 de dezem6ro de 1991. A exame comparativo do perfil estacionário de velocidade desse sistema fracamente estratificado, indicou boa concordância com os resultados de um modelo analítico unidimensional de um estuário ideal verticalmente homogêneo. Dessa comparação, foi possível concluir que as principais forças geradoras desse movimento são o gradiente longitudinal de densidade e a descarga de água doce. A contribuição para o transporte advectivo de sal é dominado pela descarga total de água doce e pelo termo dispersivo, gerado pela propagação da onda de maré no canal estuarino (transporte de Stokes). Esse termo dispersivo é quase uma ordem de grandeza menor do que o termo associado à descarga estacionária de água doce. O termo de correlação da maré, que atua no sentido contrário aos termos dispersivos e o termo dispersivo gerado pelo cisalhamento da circulação gravitacional, são cerca de duas ordens de grandeza menores do que a parcela advectiva estacionária que atua estuário abaixo. Os termos dispersivos remanescentes e que dependem da amplitude da maré, são uma ordem de grandeza menores do que o valor estimado para o termo gerado pela circulação gravitacional. O transporte total de sal, por unidade de largura da seção transversal, integrado diretamente é concordante com o valor obtido pela somatória de todos os termos advectivos e dispersivos, com um desvio inferior a 12 %. Na hipótese de que o canal estuarino amostrado é lateralmente homogêneo, observou-se que o transporte de sal não estava em balanço.

Keywords