Revista Bioética ()

Testamento vital: o que pensam profissionais de saúde?

  • José Antonio Chehuen Neto,
  • Renato Erothildes Ferreira,
  • Natália Cristina Simão Da Silva,
  • Álvaro Henrique De Almeida Delgado,
  • Caio Gomes Tabet,
  • Guilherme Gomide Almeida,
  • Isadora Figueiredo Vieira

DOI
https://doi.org/10.1590/1983-80422015233094
Journal volume & issue
Vol. 23, no. 3
pp. 572 – 582

Abstract

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Resumo O testamento vital é um documento em que os pacientes expõem suas vontades acerca de quais tratamentos serão realizados caso se encontrem em estado terminal. Por ser tema recente, tem gerado dúvidas em relação à sua difusão, aceitação social e princípios éticos. Nosso objetivo foi verificar o grau de conhecimento dos profissionais de saúde a respeito desse documento e analisar aspectos de sua regulamentação legal e aplicabilidade. Tratou-se de pesquisa transversal, descritiva e quantitativa, com 351 profissionais de saúde, mediante entrevista composta de 29 questões de múltipla escolha, 9 abrangendo o perfil sociodemográfico da amostra e 20, a opinião sobre o testamento vital. Entre os entrevistados, 7,98% declararam saber redigi-lo, 73,79% se sentiriam mais seguros com sua regulamentação e 61,82% o fariam para si próprios (p < 0,05). A maioria amostral declarou-se favorável ao documento e à sua regulamentação, apesar de desconhecê-lo previamente, o que sugere a necessidade de maior discussão e divulgação sobre o tema na área de saúde.

Keywords