Revista nuestrAmérica (Jan 2018)

El problema de las filosofías de los pueblos originarios. Un acercamiento desde la filosofía de la liberación; O problema das filosofias dos povos originais. Uma abordagem da filosofia da libertação; The problem of the philosophies of the Original Peoples. An approach from the philosophy of liberation

  • Jorge Alberto Reyes López

Journal volume & issue
Vol. 6, no. 11
pp. 240 – 262

Abstract

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Resumen: En el presente trabajo me propongo comunicar lo que considero es un desafío radical a la manera en que se ha venido practicando eso que hemos dado en llamar “filosofía” y que responde a un explícito carácter eurocéntrico del que no ha podido despojarse. Porque no podrá negarse que la cuestión de “las filosofías de los pueblos originarios, esto es, las filosofías autóctonas de las distintas civilizaciones de la humanidad, supone una franca provocación a lo que se ha considerado por excelencia como la “aportación” de Occidente al mundo. En lo que viene pretendo dar cuenta de estos prejuicios que han imposibilitado hasta el día de hoy el reconocimiento pleno de este asunto y que el desarme de estos prejuicios etnocéntricos implica la urgencia de una filosofía crítico-liberadora. Porque hay que decir que la exigencia central en este tema sigue siendo poder liberar las voces de la historia que han sido ocultadas por un poder imperial. En la consecución de “las filosofías de los pueblos originarios” nos encontramos inevitablemente en la redefinición de la filosofía como actividad esencialmente humana. Palabras clave: filosofía, pueblos originarios. Resumo: No presente trabalho, proponho comunicar o que considero um desafio radical para a forma como praticamos o que chamamos de "filosofia" e que responde a um personagem eurocêntrico explícito do qual não foi capaz de alienar. Porque não se pode negar que a questão das "filosofias dos povos nativos, isto é, as filosofias autóctones das diferentes civilizações da humanidade, é uma provocação franca ao que foi considerado por excelência como a" contribuição "do Ocidente para a mundo. No que vem fingir explicar esses preconceitos que hoje tornaram impossível reconhecer plenamente essa questão e que o desarmamento desses preconceitos etnocêntricos implica a urgência de uma filosofia criadora de direitos críticos. Porque deve-se dizer que a demanda central nesta questão continua a ser para poder liberar as vozes da história que foram escondidas por um poder imperial. Na realização das "filosofias dos povos originais", inevitavelmente nos encontramos na redefinição da filosofia como uma atividade essencialmente humana. Palavras-chave: filosofia, povos originais. Abstrac: In the present work I propose to communicate what I consider to be a radical challenge to the way in which we have been practicing what we have called "philosophy" and which responds to an explicit Eurocentric character from which it has not been able to divest. Because it can not be denied that the question of "the philosophies of the native peoples, that is, the autochthonous philosophies of the different civilizations of humanity, is a frank provocation to what has been considered par excellence as the" contribution "of the West to the world. In what comes to pretend to account for these prejudices that have made it impossible today to fully acknowledge this issue and that the disarming of these ethnocentric prejudices implies the urgency of a critical-liberating philosophy. Because it must be said that the central demand in this issue continues to be to be able to liberate the voices of history that have been hidden by an imperial power. In the achievement of "the philosophies of the original peoples" we inevitably find ourselves in the redefinition of philosophy as an essentially human activity. Keywords: philosophy, original towns.