Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science (Feb 2009)

Características seminais de ovinos suplementados ou não com uréia e diferentes fontes de enxofre

  • Thais Rose dos Santos Hamilton,
  • Carlos de Sousa Lucci,
  • Ed Hoffmann Madureira,
  • Suelen Narimatsu,
  • Rodrigo Hayashi Goulart,
  • Jefferson GIL,
  • Valter Fontolan,
  • Marcos Sampaio Baruselli

DOI
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2009.26750
Journal volume & issue
Vol. 46, no. 1

Abstract

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Doze carneiros machos adultos mestiços Santa Inês de mesma idade e porte semelhante foram empregados em um delineamento inteiramente casualizado, por um período experimental de 60 dias. Os animais foram distribuídos para três tratamentos: A. 100% das exigências em proteína degradável no rúmen (controle); B. 100% das exigências em proteína degradável no rúmen + 3% de uréia + enxofre (99% S) e C. 100% das exigências em proteína degradável no rúmen + 3% de uréia + enxofre quelatado (21,5% S). Semanalmente foram colhidas amostras de sêmen obtidas com emprego de vagina artificial e de sangue para determinação da concentração de nitrogênio uréico plasmático, assim como realizadas pesagens dos animais e aferições de circunferência escrotal. No sêmen foram analisados: volume e turbilhonamento; vigor, motilidade e concentração espermática; total de espermatozóides e total de espermatozóides viáveis no ejaculado; integridade de membrana e de acrossoma; morfologia espermática e concentração de nitrogênio uréico no plasma seminal. Os animais suplementados com uréia apresentaram níveis de N-uréico no plasma sanguíneo e seminal significativamente maiores que os encontrados nos do tratamentos controle (p<0,05). Houve diferença significativa entre as fontes de enxofre utilizadas (p<0,05) quanto às características do sêmen estudadas, o tratamento C apresentando valores maiores para turbilhonamento (4,57), motilidade espermática (85,69%), vigor espermático (4,66) e total de espermatozóides por ejaculado (9,02 x 10(9)), além de uma porcentagem inferior de defeitos menores (5,37%) quando comparado ao tratamento B.

Keywords