Revista Gaúcha de Enfermagem (Jun 2012)

Violência ocupacional sofrida pelos profissionais de enfermagem do serviço de pronto atendimento hospitalar Violencia ocupacional sufrida por los profesionales de enfermería del servicio de primeros auxilios Occupational violence experienced by nursing staff in hospital emergency service

  • Ilmeire Ramos Rosembach de Vasconcellos,
  • Ângela Maria Mendes Abreu,
  • Eveline de Lima Maia

DOI
https://doi.org/10.1590/S1983-14472012000200024
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 2
pp. 167 – 175

Abstract

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Objetivou-se fazer a caracterização sociodemográfica da equipe de enfermagem que atua no serviço de pronto atendimento hospitalar e identificar os principais tipos de violência ocupacional sofrida por essa equipe. Estudo descritivo, transversal, desenvolvido em um hospital geral em Duque de Caxias/Rio de Janeiro. Os dados, colhidos em agosto de 2009, foram agrupados em tabelas, seguindo-se análise univariada. A amostra do estudo foi composta por 30 trabalhadores. As análises mostraram que a maioria dos entrevistados foi vítima de violência ocupacional (76,7%). Os principais causadores foram os acompanhantes (87,0%), seguidos dos pacientes (52,2%). A forma de violência que mais ocorreu foi a agressão verbal (100,0%). Os resultados permitiram observar que esses trabalhadores possuem poucas expectativas na mudança do quadro atual e não acreditam que seus coordenadores possam ajudá-los no problema.El objetivo era hacer las características sociodemográficas del equipo de enfermería que actúa en el servicio de primeros auxilios hospitalarios e identificar los principales tipos de violencia ocupacional sufrida por este equipo. Estudio descriptivo transversal desarrollado en un hospital general en Duque de Caxias/Río de Janeiro. Los datos, obtenidos en agosto de 2009, fueron agrupados en tablas, siguiéndose análisis univariado. La población estudiada fue de 30 trabajadores. Los análisis mostraron que la mayoría de los trabajadores entrevistados fueron víctimas de violencia ocupacional (76,7%). Los principales causadores fueron los acompañantes (87,0%) seguidos de los pacientes (52,2%). La forma de violencia que más ocurrió fue la agresión verbal (100,0%). Los resultados permitieron observar que esos trabajadores tienen pocas expectativas en el cambio del cuadro actual y no creen que sus coordinadores puedan ayudarlos con el problema.This research objectives were: to discover the sociodemographic profile of the nursing staff that works in the hospital emergency service, identify the main types of occupational violence suffered by this team. Cross-sectional descriptive study done in a general hospital in Duque de Caxias/Rio de Janeiro. The data, collected on August, 2009, was put in tables for subsequent univariate analysis. The sample of respondents comprised 30 workers. The analyzed data showed that the majority of employees interviewed were victims of occupational violence (76.7%). The main causes of occupational violence were the companions (87.0%) followed by patients (52.2%). The more frequent form of aggression was verbal aggression (100.0%). The results showed that these workers have little expectation on changing the current situation and do not believe that their managers can assist them in the problem.

Keywords