Per Musi (Jun 2013)
Simbologia e hereditariedade na formação de uma Grundgestalt: a primeira das Quatro Canções Op.2 de Berg Symbology and heredity on the formation of a Grundgestalt: the first of Berg's Four Songs Op.2
Abstract
Integrando um amplo projeto de pesquisa que visa elaborar uma metodologia analítica específica para os procedimentos de variação progressiva, o presente estudo examina a possibilidade de existência de, por assim dizer, transmissão hereditária (extraopus) na construção da ideia primordial (ou Grundgestalt) de uma peça musical. Para isso, é analisada a primeira das Quatro Canções op.2, de Alban Berg, cuja Grundgestalt apresenta-se como um complexo formado por várias transformações de elementos-chave extraídos de três obras: Tristão e Isolda de Richard Wagner, a Primeira Sinfonia de Câmara op.9 de Arnold Schoenberg e a Sonata para Piano op.1, do próprio Berg.As a part of a broad research project that aims at elaborating a specific analytical methodology for the procedures of developing variation, the present study examines the possibility of, so to speak, hereditary (extraopus) transmission in the construction of the primordial idea (or Grundgestalt) of a musical piece. Thus, the analysis was focused on the first of the Four Songs op.2, by Alban Berg, of which the Grundgestalt is presented as a complex formed by several transformations of key-elements extracted from three pieces: Tristan and Isolde, by Richard Wagner, the First Chamber Symphony op.9, by Arnold Schoenberg, and the Piano Sonata op.1, by Berg.