Revista Vortex (Feb 2020)

Composição e performance podem ser, e frequentemente tem sido, pesquisa

  • Ian Pace,
  • Vitória Liz P. Louveira,
  • William Teixeira

DOI
https://doi.org/10.33871/23179937.2020.8.1.1-23
Journal volume & issue
Vol. 8, no. 1
pp. 1 – 23

Abstract

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O artigo de John Croft ‘Composição não é Pesquisa’ desafia uma concepção e um ideal de trabalho composicional na academia que ganhou destaque ao longo de várias décadas no Reino Unido. Como performer acadêmico, que também escreve sobre assuntos acadêmicos não relacionados à performance, abordo este desafio, partilhando algumas das restrições de Croft sobre as maneiras pelas quais essas concepções têm se manifestado, e também algumas preocupações sobre a integração indiscriminada de profissionais na academia e as implicações para as formas acadêmicas mais tradicionais. No entanto, eu creio que muitas das formulações e suposições de Croft são limitadas, e, ao invés disso, argumento que boa parte do processo de composição e performance constituem-se em pesquisa ao lidar com questões difíceis, explorando soluções, e produzindo trabalhos criativos que incorporam essas soluções, das quais outros podem se beneficiar também.

Keywords