Divisão de cuidados ou alteração hormonal? Relato de lactação masculina em Sturnira lilium (Phyllostomidae) na Mata Atlântica, Sul do Brasil
Luana de Almeida Pereira,
Sidnei Pressinatte Junior,
Sabrina Marchioro,
João Marcelo Deliberador Miranda
Affiliations
Luana de Almeida Pereira
Universidade Federal do Paraná
Sidnei Pressinatte Junior
Unicesumar - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Av. Guedner, 1610 - Jardim Aclimação, Maringá, Paraná, Brasil. CEP:87050-900.
Sabrina Marchioro
Programa de Pós-graduação em Zoologia. Universidade Federal do Paraná. Campus Centro Politécnico. Setor de Ciências Biológicas. Jardim das Américas. Curitiba, Paraná, Brasil. Caixa postal: 19020, CEP: 81531-980.
João Marcelo Deliberador Miranda
Departamento de Biologia. Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná. Campus CEDETEG. Rua: Simeão Camargo Varela de Sá, 03. Vila Carli. Guarapuava, Paraná, Brasil. CEP 85040-080.
Não existem barreiras morfofisiológicas para o desenvolvimento das glândulas mamárias em machos, porém, o fato de não amamentarem sua prole é intrigante e tem levantado inúmeras questões há muito tempo. Relatamos o primeiro registro de lactação de machos na espécie de Sturnira lilium para um indivíduo capturado na Mata Atlântica brasileira. O indivíduo apresentou as mesmas características morfológicas externas encontradas em fêmeas lactantes. Não podemos concluir que a amamentação masculina seja uma característica comum da espécie. O efeito de fitoestrógenos e pesticidas necessita de investigações mais profundas sobre as populações de morcegos, bem como sobre o comportamento social de S. lilium.