Revista Espaço (Jun 2018)
Empréstimos linguísticos para sinais científicos na área de Biociências
Abstract
Estima-se que cerca de 3 milhões de indivíduos utilizem a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua. Apesar de oficialmente re- conhecida em 2002 e definida como a língua a ser utilizada na educação de surdos, a Libras é in- suficiente para cobrir certos aspectos mais apro- fundados de diversas áreas do conhecimento. Esse problema se torna mais premente com o es- tudante surdo tendo um acesso maior ao ensino superior, considerando-se que a linguagem utili- zada passa a envolver termos técnicos específi- cos cada vez mais especializados. Línguas orais e línguas de sinais apropriam-se de empréstimos linguísticos. Focamos na necessidade de expan- dir o léxico científico em Libras e na possibilida- de de utilizar como estratégia adicional ao de- senvolvimento de glossários técnicos/científicos a adoção de empréstimos linguísticos de outras línguas de sinais, particularizando neste estudo a Língua Britânica de Sinais (BSL).