Ciência Animal Brasileira (Apr 2010)

BETAHISTINE DIHYDROCHLORIDE IN CANINE PERIPHERAL VESTIBULAR SYNDROME DICLORIDRATO DE BETAISTINA NA SÍNDROME VESTIBULAR PERIFÉRICA CANINA

  • Tatiana Champion,
  • João Paulo da Exaltação Pascon,
  • Alexandre Martini de Brum,
  • Mirela Tinucci-Costa

Journal volume & issue
Vol. 11, no. 1
pp. 239 – 244

Abstract

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Vestibular disease is a common syndrome in small animals that may resulst of central or peripheral disease. The pathophysiology of peripheral vestibular syndrome is unknown, however it can be related to an abnormal dynamic of endolymphatic fluid or neuritis of the vestibular portion of the VIII cranial nerve. The recovery of neurological sings is slow and, in chronic cases, the neurological deficits can be irreversible. In veterinary medicine, thera are few medical options to treat this condition, however, in Medicine, betahistine dihydrochloride is used to treat peripheral vestibular disorders. These drug was used in four dogs with vestibular syndrome. The results showed clinical improvement in 7 to 10 days of treatment and completed recovery in 20 to 30 days, followed by the cure. One year after the treatment, the dogs did not have recurrence of the syndrome. This report shows the use of betahistine dihydrochloride in dogs with peripheral vestibular syndrome, with rapid clinical recover, without laboratorial abnormalities or recurrence of the clinical signs .The results encourage the use of betahistine dihydrochloride in the treatment of peripheral vestibular disorders in small animals.<br /><br />KEY WORDS: Betahistine, dog, vestibular syndrome. <br /> A síndrome vestibular periférica é uma condição clínica comum em cães. Várias doenças podem causar essa síndrome. Entretanto, sua patofisiologia ainda é pouco conhecida. As alterações clínicas geralmente são autolimitantes, a recuperação pode ser longa e, em casos crônicos, os déficits neurológicos podem ser irreversíveis. Em medicina veterinária, há poucas opções terapêuticas. Na Medicina, o dicloridrato de betaístina é amplamente utilizado. Essa medicação foi empregada em seis cães com síndrome vestibular periférica. Os resultados mostraram melhora clínica com sete a dez dias de tratamento e recuperação quase completa entre vinte e trinta dias. Este trabalho descreve a utilização da betaistina em cães com síndrome vestibular periférica, a rápida melhora clínica e ausência de efeitos adversos. Os resultados obtidos parecem justificar o uso de dicloridrato de betaistina na terapia de distúrbios vestibulares periféricos em animais de companhia.<br /><br />PALAVRAS-CHAVES: Betaistina, cão, síndrome vestibular. <br />

Keywords