Acta Ortopédica Brasileira (Jan 2009)

Fatores preditivos para marcha na fratura transtrocanteriana do fêmur Predictive factors for gait in femoral transtrochanteric fractures

  • Jorge Henrique Assunção,
  • Tiago Lazzaretti Fernandes,
  • Alexandre Leme Godoy dos Santos,
  • Marcos Hideyo Sakaki,
  • Arnaldo Valdir Zumiotti

DOI
https://doi.org/10.1590/S1413-78522009000100007
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 1
pp. 35 – 39

Abstract

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OBJETIVO: Identificar variáveis capazes de predizer a qualidade de marcha dos pacientes com fratura transtrocanteriana após o tratamento. MATERIAIS E MÉTODOS: Pacientes internados com o diagnóstico de fratura transtrocanteriana foram selecionados em um período compreendido entre setembro/05 e agosto/06 e acompanhados por seis meses após a data do trauma. Realizou-se estudo prospectivo observacional, sendo avaliada a qualidade de marcha 3 e 6 meses pós fratura de 31 pacientes, 13 masculinos e 18 femininos. A média de idade foi de 76±2,7 anos. RESULTADOS: Houve sete (22,6%) óbitos durante o seguimento. Os pacientes com fraturas associadas ou com mais de quatro comorbidades apresentaram pior qualidade de marcha após seis meses. Pacientes sem complicações ortopédicas ou que adquiriram carga parcial anterior há 30 dias mostraram-se com melhor desempenho. CONCLUSÃO: A quantificação dos índices preditivos de marcha permite a proposição de novas abordagens de tratamento coerentes com as diferentes realidades de cada grupo de pacientes.OBJECTIVE: The objective of this study was to identify variables that could predict the quality of gait in patients with transtrochanteric femoral fractures after treatment. MATERIALS AND METHODS: Hospitalized patients diagnosed with transtrochanteric femoral fractures were selected between September/2005 and August/2006 and followed-up for 6 months after the trauma date. An observational prospective study was conducted to assess the quality of gait 3 and 6 months after fracture in 31 patients (13 males and 18 females). The mean age was 76±2,7. RESULTS: Seven patients (22,6%) passed away during the follow-up period. The patients with associated fractures or with four or more co-morbidities showed a worse quality of gait after 6 months. Patients without orthopaedic complications or who got partial weight load prior to 30 days showed a better performance. CONCLUSION: The quantification of predictive gait indexes allows us to propose new treatment approaches consistently to the different realities showed by each group of patients.

Keywords