Estudos de Psicologia (Campinas) ()

Gênero e manifestação de stress em hipertensos

  • Shana Hastenpflug Wottrich,
  • Camila de Matos Ávila,
  • Clenise Canello Machado,
  • Silvia Goldmeier,
  • Denise Dillenburg,
  • Cristiana Palma Kuhl,
  • Maria Cláudia Irigoyen,
  • Katya Rigatto,
  • Patrícia Pereira Ruschel

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-166X2011000100003
Journal volume & issue
Vol. 28, no. 1
pp. 27 – 34

Abstract

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Embora estudos sustentem maior vulnerabilidade ao stress na população feminina, há escassez de dados sobre a população de hipertensos. Realizou-se um estudo transversal para verificar a diferença na prevalência de sintomas de stress entre os gêneros, por meio da aplicação do Inventário de Sintomas de Stress de Lipp e de um questionário de dados sociodemográficos. Os resultados não mostram diferença estatisticamente significativa concernente à presença de sintomas de stress entre as amostras masculina (n=33) e feminina (n=70). Contudo, mais homens apresentaram escores na fase de resistência (60,6%), enquanto a fase de quase-exaustão preponderou entre as mulheres: 41,4% versus 15,2% dos homens. Considerando sintomas físicos e psicológicos no geral, independente de predominância de fase, as mulheres relataram ter significativamente mais sintomas psicológicos de stress nos escores referentes às fases de resistência, quase-exaustão e à fase de exaustão (p<0,05). Esses achados podem auxiliar no planejamento de abordagens de controle de stress.

Keywords