Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Dec 2006)

Determination of HPV DNA viral load by hybrid capture assay and its association with cytological findings Determinação da carga viral de DNA de HPV pelo ensaio de captura híbrida e sua associação com achados citológicos

  • Inês Aparecida Tozetti,
  • Ilzia Doraci Lins Scapulatempo,
  • José Eduardo Levi,
  • Antonio Walter Ferreira

DOI
https://doi.org/10.1590/S1676-24442006000600008
Journal volume & issue
Vol. 42, no. 6
pp. 449 – 453

Abstract

Read online

OBJECTIVE: To compare the relation between HPV viral load by hybrid capture II test (HCII) and cytological findings. METHODS: Three hundred sixty-two reagent samples to HPV DNA by HCII had their viral loads classified in four categories and correlated to cytological results. RESULTS: Twenty-two samples (6.1%) were reagent only to low-risk oncogenic types (group A) and 340 (93.9%) were reagent to high-risk oncogenic types (group B). The correlation between viral load for the reagent samples to group A and cytological results showed low-grade squamous intraepithelial lesion (LSIL) predominance (50%). Most of this group samples had viral load between 1 to OBJETIVO: Comparar a relação entre a carga viral do HPV por captura híbrida II (HCII) e os achados citológicos. METODOS: Trezentas e sessenta e duas amostras reagentes para DNA de HPV por HCII tiveram suas cargas virais classificadas em quatro categorias e correlacionadas aos resultados citológicos. RESULTADOS: Vinte e duas amostras (6,1%) foram reagentes somente para os tipos de baixo risco oncogênico (grupo A) e 340 (93,9%) foram reagentes para os tipos de alto risco oncogênico (grupo B). A correlação entre carga viral das amostras reagentes para o grupo A e resultados citológicos mostrou predominância (50%) de lesão escamosa intraepitelial de baixo grau (LSIL). A maioria das amostras desse grupo teve carga viral entre 1 e < 10RLU/PCA. Nos pacientes reagentes para o grupo B observamos que 52,1% tiveram citologia LSIL e 38,2% tiveram citologia negativa para lesão intraepitelial e malignidade (NILM). Os pacientes com LSIL tiveram a carga viral bem distribuída, com ligeira predominância da categoria de 100 a < 1.000RLU/PCB. As amostras com carga viral entre 1 e < 10RLU/PCB mostraram predominância de citologia NILM (48.1%). Lesões escamosas de alto grau (3,4%) foram presentes nas amostras com carga viral entre 100 e < 1.000RLU/PCB (p = 0,023). Houve correlação entre a mediana da carga viral para o grupo B e os resultados LSIL/HSIL. CONCLUSÕES: A quantificação da carga viral, principalmente para os tipos de HPV de alto risco oncogênico, pode ser uma ferramenta útil para o acompanhamento de pacientes com lesões suspeitas.

Keywords