Cadernos de Tradução (Jan 2020)

O dístico vernáculo português na tradução poética da carta de Fílis a Demofonte, das Heroides de Ovídio

  • João Victor Leite Melo

DOI
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2020v40n1p147
Journal volume & issue
Vol. 40, no. 1
pp. 147 – 167

Abstract

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Para verter a parelha elegíaca latina, algumas traduções poéticas metrificadas de obras ovidianas em língua portuguesa têm demonstrado certa preferência pelo dístico vernáculo, engendrado por Péricles Eugênio da Silva Ramos (1964), composto por verso alexandrino sucedido de decassílabo. Seguindo este modelo, apresentamos nossa proposta de transposição criativa para a carta de Fílis a Demofonte (Her. 2), elaborada com base nas considerações de alguns tradutores-poetas que se serviram deste mesmo arranjo e nos pressupostos teórico-metodológicos norteadores da prática da tradução poética, segundo Roman Jakobson (1969), Samuel Levin (1978) e José Paulo Paes (2008).

Keywords