Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal (Mar 2009)

Digestible lysine requirements for barrows with high genetic potential for lean Exigência de lisina digestível para suínos machos castrados, dos 30 aos 60 kg, de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça

  • Rita Flávia Miranda de Oliveira,
  • Francisco Carlos Oliveira Silva,
  • Márvio Lobão Teixeira de Abreu,
  • Juarez Lopes Donzele,
  • Alexandre Luiz Siqueira de Oliveira,
  • Aloízio Soares Ferreira,
  • Fabrício de Almeida Santos

Journal volume & issue
Vol. 10, no. 1

Abstract

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Fifty barrows with high genetic potential for lean gain in the carcass and initial body weight of 29.9  1.57 kg were used to evaluate the effect of feeding different lysine levels on performance and carcass protein deposition rate. A randomized block experimental design, with five treatments, five replicates and two animals per replicate was used. Treatments corresponded to five digestible lysine levels (0.70, 0.80, 0.90, 1.00, and 1.10%) with variable proportions of corn and soybean meal. Animals were kept in the experiment until they reached the final body weight of 60.5  1.74 kg. Linear (P<0.01) increasing effect was observed for the daily weight gain (DWG), but the linear response plateau model was that better fitted to the DWG data, that stabilized in a plateau starting from the level of 1.02% of digestible lysine. Significant linear effects were observed for the feed conversion, daily lysine intake and daily protein deposition by increasing dietary lysine levels but no diet effect was found for the daily feed intake. Digestible lysine level of 1.02%, corresponding to a digestible lysine intake of 19.50g/day, provides the best results of performance and protein deposition in barrows with high genetic potential for lean meat deposition in the carcass in the phase from 30 to 60 kg.Foram utilizados 50 suínos machos castrados de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça e peso inicial de 29,9  1,57 kg, para avaliar diferentes níveis de lisina sobre o desempenho e as características de carcaça. Foi usado delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos, cinco repetições e dois animais por repetição. Os tratamentos consistiram de cinco níveis de lisina digestível (0,70; 0,80; 0,90; 1,00 e 1,10%), obtidos variando-se a proporção de milho e farelo de soja nas rações. Os animais permaneceram no experimento até atingirem o peso final de 60,5  1,74 kg. Os níveis de lisina influenciaram de forma linear (P<0,01) crescente o ganho de peso diário (GPD), mas o modelo “Linear Response Plateau” (LRP) foi o que melhor se ajustou aos dados do GPD, estimando em 1,02% o nível a partir do qual ocorreu um platô. A conversão alimentar, o consumo de lisina diário e a deposição de proteína diária aumentaram de forma linear em razão dos níveis de lisina da ração, que, no entanto, não influenciaram o consumo de ração diário. Concluiu-se que o nível de 1,02% de lisina digestível, correspondente a um consumo de 19,50 g/dia de lisina digestível (0,29%/Mcal de ED), proporciona os melhores resultados de desempenho e deposição protéica em suínos machos castrados de alto potencial genético para deposição de carne na carcaça na fase dos 30 aos 60 kg.