REME: Revista Mineira de Enfermagem (Jan 2021)

COMPETÊNCIA EM COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL: RELAÇÕES COM CARACTERÍSTICAS SOCIAIS E TRAÇO DE ANSIEDADE

  • Adriana Pereira da Silva Grilo,
  • Alfredo Almeida Pina-Oliveira,
  • Ana Claudia Giesbrecht Puggina

Journal volume & issue
Vol. 25, no. 1

Abstract

Read online

RESUMO Objetivos: identificar a competência em comunicação interpessoal dos estudantes no contexto da graduação em Enfermagem e associar características sociais e traço de ansiedade com a competência em comunicação interpessoal. Método: estudo transversal quantitativo realizado com estudantes do curso de graduação em Enfermagem de duas universidades de ensino superior particulares. Neste estudo foram utilizados três instrumentos: um questionário de caracterização do participante da pesquisa, o componente da escala do Traço do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e a Escala de Competência em Comunicação Interpessoal (ECCI). Resultados: a amostra do estudo foi composta de 613 estudantes com média de idade de 25,53 (±7,93). Quanto maior a renda familiar, maiores tendem a ser a assertividade, o manejo das interações e o controle do ambiente. Quanto mais tempo o estudante estiver no curso, maiores a autorrevelação e o controle do ambiente. As mulheres tendem a se autorrevelar mais e a terem mais disponibilidade nas relações interpessoais. Estudantes do período noturno tendem a ser menos disponíveis do que aqueles que estudam no período matutino. Quanto mais tímido e ansioso o estudante, menor será a competência em comunicação interpessoal. Conclusões: existe associação da renda com a assertividade, manejo das interações e controle do ambiente; do semestre com a autorrevelação e com o controle do ambiente; do sexo com a disponibilidade e autorrevelação; do período em que o aluno realiza o curso e a disponibilidade. Timidez e ansiedade mostraram-se variáveis negativas em relação à competência em comunicação interpessoal.

Keywords