Revista de Educação Matemática (Mar 2022)

Uma virada vital-praxiológica na formação indisciplinar de educadores

  • Antonio Miguel,
  • Carolina Tamayo,
  • Elizabeth Gomes Souza,
  • Alexandrina Monteiro

DOI
https://doi.org/10.37001/remat25269062v19id725
Journal volume & issue
Vol. 19

Abstract

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Neste artigo, com base nos trabalhos de Wittgenstein, apresentamos uma imagem de matemáticaS que permite desconstruir discursos colonialistas que as veem como um saber unitário, universal, lógico-formal, abstrato e neutro a ditar normas deterministas para o mundo vital-praxiológico, bem como consideramos outro modo de se fazer as matemáticaS participarem de uma formação indisciplinar de educadores orientada por uma ética-política decolonial que promova a diversidade de formas de vida e a convivência colaborativa e democrática entre os seres naturais que as constituem. Como exemplo disso, descrevemos a prática cultural amazônica de garimpagem de ouro – que, em seus aspectos regrados orientados por propósitos normativos comunitários, poderia ser vista como uma matemática –, problematizando-a em seus efeitos e afetos ambientais, políticos, econômicos, sociais, sanitários, jurídicos, dentre outros.

Keywords