Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Feb 1993)

Antimicrobial resistance and plasmid detection in strains of the Bacteroides fragilis group Resistência antimicrobiana e detecção de plasmídios em cepas do grupo Bacteroides fragilis

  • Mario Julio Avila-Campos,
  • Maria Auxiliadora Roque de Carvalho,
  • Paula Prazeres Magalhães,
  • Carlos Américo Veiga Damasceno,
  • Edmar Chartone-Souza,
  • Eduardo Osório Cisalpino

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651993000100016
Journal volume & issue
Vol. 35, no. 1
pp. 107 – 110

Abstract

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Resistant populations of the Bacteroides fragilis group bacteria (two reference ones and two isolated from human and Callithrix penicillata marmoset) were obtained by the gradient plate technique, to clindamycin, penicillin G, metronidazole and mercuric chloride. All the four tested strains were originaly susceptible to the four antimicrobial drugs at the breakpoint used in this study. MICs determination for the four cultures gave constant values for each antimicrobial, on the several steps by the gradient plate technique. The intestinal human B. fragilis strains showed three DNA bands, that could be representative of only two plasmids in the closed covalently circular (CCC) form with molecular weights of approximately 25 and 2.5 Md. The results do not permit an association between the presence of plasmid in the human strain with the susceptibility to the studied drugs. The four strains were ß-lactamase negative in the two methods used, and no particular chromosomal genetic resistance marker was demonstred. The resistance (MIC) observed, after contact with penicillin G and mercuric chloride, were two-fold in the four tested strainsCepas resistentes de bactérias do grupo Bacteroides fragilis (2 isoladas de humano e de sagui Callithrix penicillata e 2 de referência) foram obtidas pela técnica da placa gradiente para clindamicina, penicilina G, metronidazol e bicloreto de mercúrio. Todas as quatro cepas testadas foram originalmente sensíveis às quatro drogas antimicrobianas em relação ao ponto crítico usado neste estudo. A determinação das CIMs para as quatro cepas testadas mostrou valores constantes para cada antimicrobiano nas diversas concentrações usadas nas placas gradientes. A cepa B. fragilis de origem humana apresentou três bandas de ADN que devem corresponder a apenas dois plasmídios circulares covalentemente fechados (CCC), com pesos moleculares de aproximadamente 25 e 2.5 Md. Não se detectou a produção de ß-lactamase em nenhuma das cepas nos dois métodos usados. Os resultados não permitem uma associação entre a presença de plasmídios na cepa humana com a susceptibilidade às drogas estudadas. As quatro cepas mostraram-se B-lactamase negativas nos dois métodos usados, não se demonstrando qualquer marcador genético de resistência cromossômica. A resistência observada (CIM), após contato com a penicilina G e bicloreto de mercúrio, foi duas vezes maior nas quatro cepas testadas

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