Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento (Feb 2022)
Consumo Alimentar e nutricional de escolares
Abstract
Introdução: Pela dificuldade de tratar a obesidade na vida adulta, a prevenção da mesma deve se começar pela infância, escolares representam um grupo vulnerável, pois a fase é de crescimento rápido e ainda apresentam imaturidade fisiológica. A tendência crescente da obesidade infantil se deve a ingestão de alimentos ricos em energia e diminuição da pratica de atividade física. Objetivo: Associar o consumo alimentar e o estado nutricional de escolares. Materiais e métodos: Foi realizado estudo com delineamento transversal descritivo, com abordagem quantitativa e utilizou-se como amostra crianças na faixa etária de 8 a 10 anos, do sexo feminino e masculino, matriculados na escola de rede pública Vicentina de Aguiar Brandão, localizada no munícipio de Ipuiuna, Minas Gerais. O consumo alimentar das crianças foi investigado através de um QFA (questionário de frequência alimentar). Resultados: Verificou-se que em relação ao estado nutricional das crianças, 17, 39% estavam na eutrofia, 73,91% em baixo peso e 8,69% em sobrepeso contrariando os estudos similares que apontam uma média maior de crianças apresentando sobrepeso na mesma faixa etária o que fomenta a necessidade da adoção de práticas nutricionais mais adequadas em casa e no ambiente escolar. Discussão: O índice de crianças com sobrepeso e obesidade é grande, por isso é necessário que se adotem políticas de nutrição mais rigorosas com relação a alimentação recebida na escola e em casa por esses escolares. Conclusão: O presente estudo aponta que a maioria das crianças submetidas as análises e entrevista apresentam baixo peso, mas não podemos descartar o fato de que mesmo com baixo índice, ainda existe uma porcentagem de escolares com sobrepeso. Então, faz-se necessário que políticas de controle de obesidade e medidas contra desnutrição sejam adotadas pelo município.