Revista de Filosofia (Dec 2017)
Silêncio e interioridade pessoal em Edith Stein
Abstract
Analisando o texto “O castelo interior” de Edith Stein, aponta-se a experiência de silêncio relacionada com cada um dos sete níveis de interioridade pessoal identificados na imagem do castelo. Comentando em termos de antropologia filosófica o texto sobre experiência mística de Teresa D’Ávila, Stein abre caminho para a identificação de diversas modalidades de silêncio: silêncio baseado na dispersão da pessoa na vivência das circunstâncias externas, silêncio ligado à experiência de si nas vivências das circunstâncias, silêncio associado a respostas a apelos identificados na própria experiência, silêncio vivido na busca da própria interioridade pessoal, silêncio diante do acontecimento da própria pessoa e do mundo com seu mistério, silêncio nas experiências de lucidez, silêncio definitivo e silêncio na vivência do núcleo da pessoa. As diversas modalidades de silêncio são apresentadas na sua conexão com cada grau da estrutura graduada do ente. Apontam-se implicações para uma ciência da experiência propriamente humana.
Keywords