Revista Gaúcha de Enfermagem (Apr 2017)

Autonomia feminina no processo de parto e nascimento: revisão integrativa da literatura

  • Thamiza Laureany da Rosa dos Reis,
  • Stela Maris de Mello Padoin,
  • Thayla Rafaella Pasa Toebe,
  • Cristiane Cardoso de Paula,
  • Jacqueline Silveira de Quadros

DOI
https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.01.64677
Journal volume & issue
Vol. 38, no. 1

Abstract

Read online

RESUMO Objetivo Identificar as evidências disponíveis na produção científica acerca das práticas de assistência à saúde que interferem no exercício da autonomia das mulheres brasileiras no processo de parto e nascimento. Método A busca dos artigos foi desenvolvida nas bases de dados LILACS, Scopus e PubMed, no período entre 1996 e 2015, tendo como eixo orientador a questão norteadora e os critérios de exclusão, sendo selecionados 22 artigos como corpus de análise. Resultados Foram evidenciadas como práticas que favorecem o exercício da autonomia feminina: práticas assistenciais extra-hospitalares; práticas assistenciais de apoio e conforto; e práticas assistenciais educativas. Em contrapartida, revelaram-se como práticas limitantes ao exercício da autonomia: práticas assistenciais autoritárias; práticas assistenciais padronizadas ou rotineiras; práticas assistenciais que intensificam a sensação dolorosa do parto; e prática assistencial impessoal e fria. Conclusão Revelou-se uma situação de alerta relativa ao grande descompasso existente entre o cotidiano assistencial e as recomendações ministeriais.

Keywords