Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (Dec 2010)
Correlation of histopathological patterns in cutaneous melanoma with BRAF mutations Correlação de padrões histopatológicos de melanomas cutâneos com mutações BRAF
Abstract
INTRODUCTION: Mutations on BRAF gene located on chromosome 7q are the most frequently found in cutaneous melanomas (60%-80%). The only study correlating histopathological patterns of cutaneous melanomas with the presence of BRAF mutations was undertaken by Viros et al. in 2008. The authors observed that morphological features of melanomas are associated with BRAF mutations. OBJECTIVES: To correlate histopathological patterns in cutaneous melanoma with the presence of BRAF mutations in order to corroborate the results of the study performed by Viros et al. METHODS: Paraffin embedded surgical specimens of 20 primary cutaneous melanomas with BRAF mutation and 20 specimens without BRAF mutation were evaluated independently by two dermatologists that carried out a blind experiment. The features analyzed were nesting, circumscription, presence of isolated melanocytes in the lesion, size and shape of neoplastic cells, and tumor cell pigmentation. RESULTS: "Nesting" was the most prevalent variable for the determination of melanomas with BRAF mutations according to both observers (r = 0.46; p = 0.04). CONCLUSION: As far as mutational status is concerned, it was not possible to confirm any predictive value for histopathological patterns such as circumscription, presence of isolated melanocytes in the lesion and cytological features. Difficulties in the interpretation of some histological criteria were demonstrated by the variation in the observers' conclusions. It is difficult to state if genetic alterations such as BRAF mutations may serve as biomarkers for melanoma classification.INTRODUÇÃO: Mutações do gene BRAF localizado no cromossomo 7q são as mais frequentemente encontradas em melanomas cutâneos (60%-80%). O único estudo que correlacionou padrões histopatológicos de melanomas cutâneos com a presença de mutações BRAF foi realizado por Viros et al., em 2008, que observaram que características morfológicas de melanomas estavam associadas a mutações BRAF. OBJETIVOS: Correlacionar padrões histopatológicos de melanomas cutâneos com a presença de mutações BRAF, a fim de confirmar os achados de Viros et al. MÉTODOS: Espécimes em parafina de 20 casos de melanomas cutâneos primários com mutações BRAF e 20 casos sem mutações foram avaliados independentemente por dois dermatologistas sem o conhecimento da presença ou não das mutações. Os padrões analisados foram formação de "ninhos", circunscrição, presença de melanócitos isolados na lesão, tamanho e forma das células neoplásicas e pigmentação das células tumorais. RESULTADOS: A formação de "ninhos" foi a variável com o maior poder de determinação para melanomas com mutações BRAF para ambos os observadores (r = 0,46; p = 0,04). CONCLUSÃO: Não foi possível confirmar nenhum valor preditivo em relação ao status mutacional de um melanoma para os padrões histológicos circunscrição e presença de melanócitos isolados na lesão, bem como para características citológicas. Dificuldades na interpretação de alguns critérios histológicos foram demonstradas pela variação da concordância entre os observadores. É difícil afirmar se alterações genéticas como as mutações BRAF podem servir como biomarcadores para a classificação de melanomas.
Keywords