Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Apr 2004)

Analgesia epidural com clonidina ou romifidina em cães submetidos à cirurgia coxofemoral

  • J.T. Brondani,
  • C.C. Natalini,
  • A.G. Raiser,
  • A. Mazzanti,
  • L. Prati

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-09352004000200006
Journal volume & issue
Vol. 56, no. 2
pp. 175 – 182

Abstract

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Avaliaram-se as alterações cardiorrespiratórias e a analgesia da administração epidural de clonidina ou romifidina em cães submetidos à cirurgia coxofemural. Foram utilizados 14 cães distribuídos em dois grupos: o grupo Cloni recebeu 150µg de clonidina e o grupo Romi, 20µg/kg de romifidina. A indução anestésica foi realizada com propofol e a anestesia cirúrgica mantida com halotano e O2 em respiração espontânea. A punção do espaço epidural foi feita logo após a indução. Antes da indução e a cada 10 minutos foram avaliadas as freqüências cardíaca e respiratória, a pressão arterial sistólica, a saturação de oxigênio da hemoglobina e a concentração de halotano. Após indução e ao término do procedimento cirúrgico coletou-se sangue arterial para avaliação gasométrica de pH, PaCO2, PaO2, SaO2, BE e HCO3-. Foi realizada avaliação pós-operatória do grau de analgesia (intensa, pouco intensa e inadequada) nas primeiras duas horas após término da cirurgia. Os animais do grupo Romi apresentaram bradicardia, bradiarritmias e hipertensão. A freqüência cardíaca e a pressão arterial sistólica no grupo Cloni mantiveram-se dentro da faixa de variação fisiológica para a espécie. A analgesia trans-operatória foi considerada intensa nos dois grupos. A administração epidural de clonidina ou romifidina produziu intensa analgesia transcirúrgica sem depressão respiratória e pouco intensa analgesia pós-operatória por duas horas

Keywords