Acta Ortopédica Brasileira (Jan 2010)
Transposição do enxerto vascularizado da fíbula pro fêmur diafisário sem microanastomoses Vascularized fibular graft transposition to upper femur avoiding microsurgery
Abstract
OBJETIVO: O estudo descreve uma maneira nova e simples de transplantar o enxerto ósseo vascularizado da fíbula pro fêmur diafisário sem necessidade de microcirurgia, demonstra o caso clínico operado com bom resultado quanto a vascularização e consolidação óssea e, por último, especula sobre possíveis outras aplicações dentro da cirurgia reconstrutiva. MÉTODOS: A fíbula vascularizada é transportada até o fêmur sem necessidade de microcirurgia, alcançando até sua metáfise proximal através das comunicações das perfurantes do músculo gêmeo lateral com as septais fibulares via retalho de pele póstero-lateral da perna que intersecciona os dois sistemas. RESULTADOS: O paciente operado evoluiu sem infecção. Cintilografia esquelética precoce demonstrou vascularização óssea. CONCLUSÃO: O retalho gêmeo fibular é nova arma no arsenal do cirurgião. Sua técnica é factível, reprodutível, seu tempo cirúrgico reduzido e o princípio de construção com ponte através de ilhas de pele e perfurantes poderá ser aplicado na construção de novos retalhos.OBJECTIVE: The study describes a new and simple way to transplanttranspose a vascularized fibular graft from the fibula to the femur diaphysis without the need for microsurgery, demonstrates a successful clinical case with good results with regards to vascularization and osseous consolidation, and speculates about other applications of this flap procedure in reconstructive surgery. METHODS: A stalked vascularized fibular bone graft was transferred without microsurgery. The bone reached the proximal diaphysis of the femur. Communication between the lateral gastrocnemius arterial system and fibular artery through a skin flap and it's perforating arteries allowed good vascularization to the graft. The concept of "perforating artery-to-perforating artery" was established with their vascular territories intersecting the skin island flap. RESULTS: The patient operated on healed without infection. Bone scintigraphy showed periosteal bone vascularization. CONCLUSION: The Cutaneous Gastrocnemius-Fibular Flap is a new weapon for the reconstructive surgeon. It´s practical and reliable, and its reduced surgery time and its principle of construction will be applicable to the creation of other flaps.
Keywords