Acta Ortopédica Brasileira (Jan 2010)

Transposição do enxerto vascularizado da fíbula pro fêmur diafisário sem microanastomoses Vascularized fibular graft transposition to upper femur avoiding microsurgery

  • Luciano Ruiz Torres,
  • Fernanda Bogdanovics Paganotti,
  • Guilherme Pelosini Gaiarsa,
  • Hsiang Wei Teng,
  • Francisco Perez Soro Neto,
  • Dan Carai Maia Viola,
  • Fabiano Inácio de Souza,
  • Clécio Seiji Yuhara,
  • Rames Mattar Júnior,
  • Leonardo Franco Pinheiro Gaia

DOI
https://doi.org/10.1590/S1413-78522010000400008
Journal volume & issue
Vol. 18, no. 4
pp. 212 – 217

Abstract

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OBJETIVO: O estudo descreve uma maneira nova e simples de transplantar o enxerto ósseo vascularizado da fíbula pro fêmur diafisário sem necessidade de microcirurgia, demonstra o caso clínico operado com bom resultado quanto a vascularização e consolidação óssea e, por último, especula sobre possíveis outras aplicações dentro da cirurgia reconstrutiva. MÉTODOS: A fíbula vascularizada é transportada até o fêmur sem necessidade de microcirurgia, alcançando até sua metáfise proximal através das comunicações das perfurantes do músculo gêmeo lateral com as septais fibulares via retalho de pele póstero-lateral da perna que intersecciona os dois sistemas. RESULTADOS: O paciente operado evoluiu sem infecção. Cintilografia esquelética precoce demonstrou vascularização óssea. CONCLUSÃO: O retalho gêmeo fibular é nova arma no arsenal do cirurgião. Sua técnica é factível, reprodutível, seu tempo cirúrgico reduzido e o princípio de construção com ponte através de ilhas de pele e perfurantes poderá ser aplicado na construção de novos retalhos.OBJECTIVE: The study describes a new and simple way to transplanttranspose a vascularized fibular graft from the fibula to the femur diaphysis without the need for microsurgery, demonstrates a successful clinical case with good results with regards to vascularization and osseous consolidation, and speculates about other applications of this flap procedure in reconstructive surgery. METHODS: A stalked vascularized fibular bone graft was transferred without microsurgery. The bone reached the proximal diaphysis of the femur. Communication between the lateral gastrocnemius arterial system and fibular artery through a skin flap and it's perforating arteries allowed good vascularization to the graft. The concept of "perforating artery-to-perforating artery" was established with their vascular territories intersecting the skin island flap. RESULTS: The patient operated on healed without infection. Bone scintigraphy showed periosteal bone vascularization. CONCLUSION: The Cutaneous Gastrocnemius-Fibular Flap is a new weapon for the reconstructive surgeon. It´s practical and reliable, and its reduced surgery time and its principle of construction will be applicable to the creation of other flaps.

Keywords