Pesquisa Agropecuária Brasileira (Mar 2012)

Variação sazonal de espécies de tripes em videira de acordo com sistemas de manejo e fases fenológicas

  • Andréa Nunes Moreira,
  • José Vargas de Oliveira,
  • José Eudes de Morais Oliveira,
  • Andréa Costa Oliveira,
  • Ingride Dayane de Souza

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-204X2012000300003
Journal volume & issue
Vol. 47, no. 3
pp. 328 – 335

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de espécies de tripes em videira e a flutuação populacional, das espécies mais frequentes e abundantes, em diferentes fases fenológicas e sistemas de manejo. O experimento foi realizado em Petrolina, PE, em cinco parreirais - três da cultivar Sugraone (certificada, semiconvencional e convencional) e duas da cultivar Brasil (certificada e convencional). Foram coletadas folhas e inflorescências durante dois anos consecutivos (2008-2010), em 15 plantas. Foram realizadas análises de correlação entre as médias de infestação de tripes e os fatores meteorológicos temperatura, umidade relativa do ar e precipitação pluvial. O número médio de larvas e adultos de tripes foi comparado entre os sistemas de manejo e as fases fenológicas. Nas folhas, foram constatadas as espécies Heliothrips haemorrhoidalis, Retithrips syriacus, Selenothrips rubrocinctus, Frankliniella schultzei, Frankliniella sp. e Scolothrips sp., além de larvas de Aelothripidae. Nas inflorescências, foram identificadas apenas espécies de Thripidae, F. schultzei, F. brevicaulis, F. rodeos, F. gardeniae e Frankliniella sp. Não houve correlação de temperatura, umidade relativa e precipitação pluvial com o número médio de tripes. Existe um complexo de espécies de tripes na videira, e a fenologia da planta exerce influência na abundância desses insetos.

Keywords