Brazilian Neurosurgery (Jun 2014)

Tratamento cirúrgico da epilepsia refratária: análise de 34 casos atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG

  • Leandro Custódio do Amaral,
  • Eduardo Jardel Portela,
  • Marcelo Magaldi Ribeiro de Oliveira,
  • Marilis Tissot Lara,
  • Sílvio Roberto de Sousa-Pereira,
  • Liz Custódio Souza Seabra,
  • Marcelo Gomes de Almeida,
  • Guilherme Marques Miranda de Menezes

DOI
https://doi.org/10.1055/s-0038-1626257
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 02
pp. 112 – 114

Abstract

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Objetivo: Apresentar dados estatísticos referentes a uma série de casos submetidos ao tratamento cirúrgico da epilepsia refratária no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), no período entre 23/11/2007 e 7/12/2010. Métodos: Estudo retrospectivo com análise de prontuários de 34 pacientes e classificação do controle de crises pós-operatório utilizando a Escala de Engel. Resultados: Dos pacientes, 70,5% apresentaram início das crises antes dos 15 anos, sendo o tipo de crise mais comum as crises parciais complexas com generalização secundária, presente em 55% dos casos. Esclerose mesial temporal foi o diagnóstico de base em 79,4% dos pacientes. Houve complicações cirúrgicas em 23,5% dos casos, sendo as mais frequentes as alterações de campo visual (8,8% dos casos). Conclusão: O controle de crises foi compatível com Engel menor ou igual a III em 64,7% dos casos. O tratamento cirúrgico revelou-se eficiente para melhorar o controle de crises em pacientes portadores de epilepsia refratária ao tratamento medicamentoso.

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