Revista GEMInIS (Nov 2021)

O QUE OS OLHOS NÃO VEEM:

  • Deborah Rodríguez Santos

DOI
https://doi.org/10.53450/2179-1465.RG.2021v12i2p327-344
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 2

Abstract

Read online

O artigo busca refletir, a partir de uma abordagem teórico-empírica, sobre as formas através das quais a memória autobiográfica se torna customizável no site de rede social Facebook, considerando dois tipos de agentes: os dispositivos que permitem a circulação e reciclagem dos relatos de si, por um lado, e a edição que cada usuário narrador imprime, a posteriori, ao seu acervo autobiográfico na plataforma. Com base nisto, é acionada a ideia de rupturas performáticas proposta por Polivanov e Carreira (2019) de modo a problematizar a complexa relação entre a tríade narrativas de si, tempo e memória autobiográfica no Facebook.

Keywords