Revista GEMInIS (Nov 2021)
O QUE OS OLHOS NÃO VEEM:
Abstract
O artigo busca refletir, a partir de uma abordagem teórico-empírica, sobre as formas através das quais a memória autobiográfica se torna customizável no site de rede social Facebook, considerando dois tipos de agentes: os dispositivos que permitem a circulação e reciclagem dos relatos de si, por um lado, e a edição que cada usuário narrador imprime, a posteriori, ao seu acervo autobiográfico na plataforma. Com base nisto, é acionada a ideia de rupturas performáticas proposta por Polivanov e Carreira (2019) de modo a problematizar a complexa relação entre a tríade narrativas de si, tempo e memória autobiográfica no Facebook.
Keywords