Pensar (Jun 2012)

Arquitetura e tombamento: instrumentos de dinâmica e perenização cultural. Doi; 10.5020/2317-2150.2011.v16n1p129

  • Francisco Humberto Cunha Filho,
  • Ruth Araújo Viana

DOI
https://doi.org/10.5020/23172150.2012.129-150
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 1
pp. 129 – 150

Abstract

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A arquitetura contribui grandemente para a formação de bens componentes do patrimônio individual ou coletivo, seja ele público ou privado e, geralmente, espelha as opções e anseios sociais, em distintas épocas, razão pela qual obedece - ao menos em potência - a um constante fluxo de mutações. Para controlar essa dinâmica de mudanças, às vezes nefasta à memória coletiva, é preciso perenizar certas criações arquitetônicas. Um dos meios para tanto utilizados, no Brasil, é o tombamento, pelo qual a obra arquitetônica deixa de ser um simples bem para adquirir oficialmente o status cultural, em homenagem aos valores que representa. Neste contexto, o presente artigo avalia com se dá a relação de um instrumento jurídico aparentemente promotor de uma estática social – o tombamento - em face da arquitetura, uma manifestação cultural tão dinâmica quanto a predisposição social para as mutações.

Keywords