Ciência Florestal (Oct 2009)
Simulação e avaliação econômica de regimes de desbastes e desrama para obter madeira de Pinus taeda livre de nós.
Abstract
/* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} Este estudo teve como objetivo simular e avaliar economicamente regimes de desbastes e de desrama para Pinus taeda, para obtenção de madeira livre de nós (clearwood) e de madeira para múltiplos usos. A área em estudo está situada no município de Jaguariaíva - PR. Foram testados dois cenários com diferentes números, épocas e intensidade de desbaste, com base em diferentes densidades iniciais de plantio, em diferentes níveis de produtividade, almejando a produção de madeira desramada, livre de nós, e de madeira não-desramada para vários usos. Os regimes de manejo gerados foram submetidos à análise de investimento a três taxas de desconto e a seis diferentes opções de preço da madeira desramada em relação à madeira não desramada, o que totalizou 86.022 diferentes opções de manejo. As simulações de crescimento, produção e desbastes foram obtidas com base no software PISAPRO. As análises econômicas foram realizadas valendo-se da maximização do valor presente líquido para uma série de infinitas rotações, utilizando, para tal, o software INVEST. Os regimes de manejo que apresentaram maiores rentabilidades, para as classes de sítio I e II e para os custos de produção e preços estipulados, foram aqueles com plantio de 833 árvores/ha e com corte final aos 21 anos, após a realização de três desbastes: sendo o primeiro um pré-comercial seguido de desrama aos 4 anos, mantendo 500 árvores/ha, o segundo um comercial aos 12 anos, mantendo 400 árvores/ha e o terceiro um comercial aos 14 anos mantendo 100 árvores/ha. Para a classe de sítio III, a melhor opção foi a adoção de regimes de manejo com plantio de 1.111 árvores/ha e corte final aos 20 anos, após a realização de um desbaste pré-comercial seguido de desrama aos 4 anos, mantendo 500 árvores/ha e de um desbaste comercial aos 12 anos, mantendo 200 árvores/ha. A segunda desrama, para as três classes de sítio, foi realizada entre 7 e 8 anos de idade.
Keywords